Em júri réu é condenado em regime fechado

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Em júri réu é condenado em regime fechado

 

Na quinta-feira da semana passada, 22 de março, foi réu no Tribunal do Júri Jeremias de Oliveira Souza, conhecido como “Pê”. Ele estava sendo acusado pela morte de Adenilson Gavleta, que aconteceu em 13 de dezembro de 2009, no Snooker Bar, localizado no bairro Capela Velha.

O Conselho de Sentença entendeu que Pê era culpado e que agiu sob domínio de violenta emoção. Ainda, por ser réu primário, ele foi condenado a 8 anos de 4 meses de reclusão inicialmente em regime fechado e saiu do Tribunal já algemado, onde foi encaminhado diretamente à penitenciária.

Para relembrar o caso, Pê conheceu uma mulher em uma danceteria e teriam marcado o primeiro encontro para o dia 13, no referido bar. Acontece que depois de um jogo de sinuca e após algumas cervejas, o autor e a vítima discutiram. O motivo da briga seria porque Pê afirmava que Adenilson estava encarando a mulher que o acompanhava.

A vítima teria negado ter flertado com qualquer mulher, mas Pê teria ignorado a resposta dele e disparado três tiros na cabeça de Adenilson, que caiu morto no meio do bar.

Próximo réu é acusado por homicídio com foice

O próximo acusado que estará sentado no banco dos réus será Antonio Cesar Vieira Prince, conhecido como “Tonho”, suspeito pela morte de Amikon Pereira, conhecido pelo apelido de “Baixinho”, em 23 de agosto de 2009 no jardim Evelize, no bairro Costeira.

Baixinho teria assediado sexualmente o colega Tonho, mas o acusado teria negado ter relação com a vítima e, para se defender do assédio, teria pego uma foice e degolado-o. O crime aconteceu em uma casa de madeira onde os dois costumavam pernoitar, em uma chácara localizada na rua Alberto Leminovski.

Ainda, conforme informações divulgadas pela polícia na época do crime, o acusado foi encontrado pela Polícia Militar perambulado pela região, contando a todos que havia matado uma pessoa.

Na época, Tonho teria relatado ao delegado titular que durante aquela tarde ordenhou vacas para ajudar o dono da chácara. Quando retornou à casa, encontrou Baixinho com um litro de pinga debaixo do braço. Os dois entraram na residência e Baixinho começou a insistir para que Tonho fizesse sexo com ele. Tonho teria golpeado o colega com a foice, teria limpado a arma e a colocado apoiada em uma parede perto do corpo.

O júri popular de Antonio deverá acontecer no próximo dia 5 de abril. Hoje não haverá julgamento.

 

Foto: divulgação

Publicado na edição 1106 – 29/03/2018

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