Parte dos estagiários aprovados no teste seletivo para cadastro de reserva em nível médio, pós-médio e superior, realizado recentemente pela Prefeitura, reclamou do prazo curto que teria sido estipulado para mudança de turno nas suas respectivas instituições de ensino. Eles alegam que a mudança não é tão simples assim e há necessidade de um prazo maior. “Esta exigência não consta no edital, e creio que isso só está favorecendo quem já estava atuando como estagiário e fez a prova”, disse uma denunciante.
Outro estagiário comentou sobre a possibilidade de perder o contrato devido a impossibilidade de cumprir o estágio no turno estipulado. “Se teremos que mudar o turno na faculdade para não perder a vaga, precisamos de um prazo maior”, comentou.
A Prefeitura se manifestou a respeito e disse que todos os estagiários aprovados no teste seletivo tiveram 10 dias úteis (a contar da data de publicação do edital de convocação) para comparecer à Prefeitura e cumprir com os requisitos estabelecidos em edital. O prazo foi o mesmo para todos os convocados.
Esclareceu ainda que em nenhum momento solicitou que alunos trocassem de turno. O que ocorreu é que houve alunos aprovados no processo seletivo que tiveram os horários de aula e de estágio conflitantes.
Como a carga horária de estágio precisa ser cumprida integralmente (e o estágio não pode comprometer o horário de estudo), deu-se como uma sugestão se o aluno não poderia trocar de turno na faculdade para resolver esse conflito de horário e continuar com a vaga. Houve alunos que optaram por trocar de turno e garantir a vaga do estágio. De fato alguns tiveram dificuldades em tratar da troca de turno com a instituição de ensino naquele período, mas procuraram a Prefeitura para explicar a situação e, após conversa, puderam chegar a um acordo.
Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Everson Santos
Publicado na edição 1097 – 25/01/2018
