E se hoje a médica te dissesse que seus dias estão contados e te entregasse um diagnóstico, qual seria sua reação? A saúde é um dos nossos bens mais valiosos, mas nem sempre esse patrimônio é percebido e cultivado ao longo da vida. Infelizmente, algumas pessoas só começam a prestar atenção no que grita em seu corpo quando recebem um laudo médico devastador. A intenção desta reflexão espiritual é entender por que se ignora até os finalmentes o autocuidado. Felizmente, a conduta médica não será nossa pauta nesse caso, temos muitos “vocacionados” que não adotam uma fala mórbida e sem esperança com seus pacientes.
O termo psicossomático nunca foi tão amplamente difundido como nos dias de hoje. Para ficar mais claro, esse termo refere-se à ligação que existe entre o adoecimento da mente que repercute no corpo. Traduzindo, primeiro você “pira”, depois o corpo “enlouquece” as células por dentro e é aí que os “ais” começam a vir na voz (doenças vocalizadas). É mais ou menos isso. Talvez, até esse momento, você possa estar se perguntando: por que falar sobre conviver com doenças numa coluna sobre espiritualidade?
É bem simples: porque desde muito cedo você deve ter ouvido falar em algum lugar sobre milagres. O milagre pela ciência é entendido como um evento inexplicável pelas leis naturais e por todos os saberes científicos. E esses eventos sempre estiveram associados de algum modo àqueles que devotam alguma fé em um bem maior, ainda que seja em si mesmos.
Um exemplo bem difundido no cristianismo foi da mulher com quadro hemorrágico por 12 anos, que tinha a convicção de que se tocasse nas vestimentas de Jesus Cristo seria curada. De acordo com os textos bíblicos, isso ocorreu. Mas qual foi o fator determinante para isso, pensando a partir dos dias atuais? O impacto de uma forte crença positiva!
Como dissemos acima, a mente é capaz de enviar comandos para o corpo, e quando utilizamos nossas crenças de forma eficaz, podemos fabricar milagres ou, ao menos, suavizar o tempo que nos resta com mais qualidade. O diagnóstico não é o final da sua vida, talvez seja o grande ponto de partida, que te fará se questionar o que em seu conjunto de hábitos e pensamentos pode ser transformado.
Bárbara Ann Brennan, ex-física da Nasa e atualmente estudiosa sobre a cura energética e os fatores psicossomáticos, em seu livro “Mãos de Luz”, já no início da obra traz o caso de uma paciente com grandes dificuldades em gerar e que descobriu sérias complicações para ser mãe. Bárbara, após analisar os padrões mentais e energéticos dela, percebeu que ela poderia ser curada com um tempo maior de descanso: tirar férias! E foi o que a paciente fez. Após regressar do período de desligamento, os médicos se surpreenderam com o resultado de novos exames que atestaram a possibilidade dela ser uma mulher fértil novamente, o que de fato lhe trouxe o filho desejado.
Fabricar milagres infelizmente não é método científico. Determinar o que pode ser um milagre além da ciência recai na esfera pessoal ou religiosa. Mas reconhecer em você que “estar doente” não encerra as chances de criar uma nova conduta e ações positivas na sua vida, que te permitam desfrutar até mesmo de sua cura: mental, espiritual e física. Com certeza, isso te dará dias com mais alegria, amor e vitalidade. Eu te desejo saúde no corpo, na mente e no espírito: você é luz. Sigam-me no @tarodafortuna.
Edição n.º 1427.