Motoristas que foram demitidos pela empresa Transtupi Transporte Coletivo em março deste ano, alegam que não estão recebendo as parcelas referentes ao acerto da rescisão. Segundo eles, a empresa até agora só teria quitado duas parcelas. A viação perdeu a concessão da linha Tupy/Pinheirinho no dia 20 de janeiro deste ano e em março demitiu 62 trabalhadores, dos quais, 43 motoristas. “Fizemos um acerto na Justiça do Trabalho, a empresa se comprometeu em honrar seu compromisso com a gente, mas não está cumprindo o que disse. Muitos motoristas ainda estão sem emprego e dependem desse dinheiro para sobreviver. A situação está ficando complicada”, reclamou um dos motoristas.
Outro motorista que foi demitido comentou que a parcela do mês de novembro, que era pra cair no dia 10, até agora não foi paga. “Já está chegando a data da próxima parcela e, se acumular a dívida, aí sim que não vão nos pagar. Estamos sofrendo com o prejuízo na renda mensal”, criticou.
O diretor-presidente da empresa, Luiz Ben-Hur Loures, confirma que não está conseguindo honrar com o compromisso que firmou com os motoristas, isso porque o banco não está liberando o dinheiro. “Assim que o banco liberar pretendo pagar esta parcela de novembro, a única que até então está atrasada. Os motoristas têm sido compreensivos com a atual situação que a empresa enfrenta e sabem que a culpa pelo atraso não é nossa.
Também vamos tentar entrar com uma liminar para que este dinheiro seja liberado o mais rápido possível. Estamos pagando os trabalhadores à medida que conseguimos vender nossos artigos”, argumentou.