Executado quando saía de um bar

Ivo foi assassinado quando saía de um bar localizado no jardim Serra Dourada
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Ivo foi assassinado quando saía de um bar localizado no jardim Serra Dourada
Ivo foi assassinado quando saía de um bar localizado no jardim Serra Dourada

Ivo
Ivo Moraes de Lima, 20 anos, figura conhecida da polícia, com passagens por vários crimes, foi executado com pelo menos três disparos na noite de domingo, 8 de novembro, por volta de 22h45, dentro de um bar localizado na rua Adão Antônio Gondek, no jardim Serra Dourada. Segundo a perícia, os tiros foram dados à curta distância e um deles atingiu o pescoço da vítima.

Vizinhos relataram terem ouvido pelo menos seis dis­paros. Também conforme testemunhas, Ivo teria envolvimento com drogas e esta pode ser uma das linhas de investigação para o crime. No entanto, a vítima teria vários desafetos e somente um trabalho intenso da polícia poderá levar ao possível suspeito.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil de Curitiba, a Delegacia de Polícia local já está colhendo depoimentos de familiares e testemunhas e também faz diligências para desvendar mais este homicídio. O corpo de Ivo foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba.

Trajetória de crimes

Ivo Moraes de Lima foi preso por diversas vezes, em diferentes abordagens policiais. Em uma delas, em janeiro de 2013, ele caiu com uma arma de numeração suprimida e munições deflagradas, isso após ser denunciado por populares porque estaria efetuando disparos em uma via pública, no jardim Pla­nalto. Quando a polícia chegou no local, Ivo tentou fugir se escondendo em uma residência, mas foi alcançado e preso, mas saiu da cadeia dias depois.

Em janeiro de 2014 Ivo foi detido com um carro roubado na rua das Flores, bairro Campina da Barra. Ele e outros dois comparsas, um deles menor, circulavam em um Pick Up Corsa azul e ao fazer a abordagem, a polícia constatou que a placa do veículo estava com o lacre rompido. Na checagem com a Central, a placa seria de um Corcel II bege, que tinha sido roubado alguns dias antes. Ivo, na época com 19 anos, se identificou como proprietário do veículo e os outros dois comparsas foram presos e autuados por receptação. Novamente ele foi liberado dias depois.

Em outubro de 2014, Ivo voltaria a ser preso após uma denúncia anônima ter levado a polícia até um bar localizado no final da avenida Manoel Ribas, no jardim Planalto, onde estava um dos foragidos da cadeia local: Denílson Mudrek Hass, 28 anos, o Bodão. Ivo foi detido na mesma ocasião porque tentou impedir que os policiais prendessem Mudrek. Embriagado, ele peitou a PM, na tentativa de evitar a prisão do colega, mas acabou indo junto para a cadeia. Dia depois foi li­berado.

A mais recente prisão de Ivo foi em junho deste ano. Ele confessou ter ateado fogo no Fiat Uno que foi encontrado abandonado e em chamas na madrugada do dia 18 de junho na rua Manoel Torquato da Rocha, no jardim Planalto. Dentro do carro, no banco de trás, estava o corpo de Douglas Antônio Amaral, 36 anos, que foi totalmente consumido pelas chamas. Ivo ficou preso por alguns dias e foi solto novamente.

FOTO: MARCO CHARNESKI

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