Internada há quase um mês no Centro Hospitalar Nossa Saúde, no bairro Mercês, a enfermeira Ana Moreira Costa, de 27 anos, está em tratamento contra a Covid-19 e o estado de saúde da araucariense é delicado. Em decorrência de uma piora no quadro clínico nas últimas 48h, Ana precisará ser submetida à terapia com Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO), conhecida como “pulmão fora do corpo”, com urgência. A terapia ainda não foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS), portanto, tem um alto custo financeiro para o paciente.
Casada e mãe de dois filhos, Ana apresenta sintomas graves do vírus desde os primeiros dias da infecção. Mercia Meneghetti, conta que a irmã foi atendida pelo Centro de Combate ao Coronavírus Sandra Maria Aparecida Ribeiro no quarto dia de contaminação, onde apresentou 40% de comprometimento pulmonar. No sexto dia, Ana buscou o plano de saúde por sentir falta de ar e foi internada, sendo intubada e transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) logo em seguida, com mais de 70% do pulmão tomado pelo vírus.
Após 24 dias de internamento, utilizando medicação e respirador, o quadro clínico da enfermeira apresentou agravamento, sua saturação caiu de 90 para 56. Diante da piora, a alternativa sugerida pelos médicos para salvar a vida da enfermeira seria submetê-la ao ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), uma técnica capaz de agir como um pulmão artificial para pacientes que estão com o órgão comprometido. A terapia é utilizada em casos críticos da Covid-19, a fim de diminuir o processo inflamatório da doença. “Os médicos disseram que já fizeram todo possível, que o único recurso para tentar dar um descanso para o pulmão dela e tentar melhorar é a ECMO”, explica a irmã da paciente.
Campanha de arrecadação
Apesar da família de Ana possuir plano de saúde e estar recebendo todo suporte disponível, a terapia ECMO não faz parte da cobertura do convênio. Portanto, a mobilização para conseguir arrecadar o valor do tratamento começou. Segundo Mercia, o custo inicial do tratamento foi de R$100 mil. “São R$65 mil da máquina ECMO, mais R$35 mil da equipe multidisciplinar para operar a máquina, depois de 15 dias, mais mil reais de equipe médica diária e as trocas de membranas a cada 30 dias”, explica.
Para contribuir e ajudar a salvar a Ana, basta doar qualquer valor através do PIX (41995869961, em nome de Emilly Nayra Moreira da Silva) ou transferência bancária (agência:0001 Conta:4125280-8 Banco:0260). O telefone da família para esclarecimento de dúvidas é o (41) 99586-9961. A meta é arrecadar R$200 mil, custo que cobre parte do tratamento, uma vez que o mesmo vai depender da evolução da enfermeira. “Estamos confiantes, crendo que estamos proporcionando a ela todas as chances que ela merece para permanecer viva! Custe o que custar”, declara a irmã.
Texto: Katty Ferreira
Publicado na edição 1278 – 09/09/2021