FAVI não consegue reabrir unidade de recuperação na área rural

Depois de ter ficado fechada por um bom tempo, a unidade de Campina das Pedras voltará a atender dependentes químicos e ou alcoolistas. Foto: divulgação
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FAVI não consegue reabrir unidade de recuperação na área rural
A reabertura da unidade de recuperação da FAVI esbarra em questões burocráticas. Foto: divulgação

 

Há mais de um ano a Comunidade Terapêutica Fonte de Água Viva – FAVI vem lutando para reabrir sua unidade de recuperação na localidade rural de Campina das Pedras. Primeiro foram as dificuldades financeiras, agora, não está conseguindo a licença sanitária. Enquanto isso existem pessoas aguardando na fila de espera pela reabertura da clínica. Segundo a direção, a entidade vem prestando atendimento à população desde 2005, sempre seguindo as normas, e hoje por questões burocráticas, não consegue mais acolher os dependentes químicos. Mesmo assim, a casa continua com os serviços de orientação externa, os grupos e os encaminhamentos para outras comunidades terapêuticas.

Ainda de acordo com a FAVI, a Vigilância ainda não enviou o relatório da inspeção e a liberação do Atestado de Regularidade do Corpo de Bombeiros também não anda. Na primeira foi tudo aprovado, agora fizeram uma nova visita e veio a reprovação por causa de uma escada. Eles pedem documentos como projeto arquitetônico, daí levamos o projeto e falam que faltou um tal requerimento, daí levamos o requerimento, daí faltou a RT do engenheiro, daí pagamos a RT e levamos, agora a engenheira está férias e está faltando a assinatura nas plantas. São muitas idas e vindas, e a FAVI até já pensou em desistir da clínica, só não fizemos isso ainda porque tem pessoas precisando deste atendimento”, argumentou a FAVI.

A Vigilância Sanitária explicou que existe um protocolo registrado no órgão desde junho de 2017, e na época a liberação não saiu devido à falta de alguns documentos. Com relação ao projeto arquitetônico, a aprovação saiu no dia 7 de janeiro último.

No entanto, após uma nova vistoria, foram observadas outras pendências, entre elas a necessidade de registro de um responsável técnico, junto ao Conselho de Classe Profissional. “A FAVI também terá que apresentar a lista dos profissionais que vão atuar na unidade e suas capacitações, bem como informação se os mesmo passaram por treinamento, já que o atendimento envolve também a administração de medicamentos entre os dependentes químicos”, esclareceu a Vigilância.

Sobre a FAVI

A Comunidade Terapêutica Fonte de Água Viva não tem fins lucrativos. Promove a transformação dos acolhidos através da mudança de estilo de vida, levando-o a vencer suas próprias dificuldades e possibilitando seu crescimento pessoal.

A unidade de acolhimento fica na Avenida Independência, 4877, na área rural de Campina das Pedras, e a unidade administrativa está na Avenida Independência, 422, bairro Porto das Laranjeiras. O atual presidente da entidade é Wanderley Severo Luiz e o vice é Justino Jacob Bizzani.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1147 – 24/01/2019

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