Samuel recebendo a medula do doador da Alemanha
Mais de três meses dias já se passaram e a família do pequeno Samuel Mass de Lima, de quase cinco anos, conta os dias para que o menino se recupere logo do transplante de medula óssea que realizou no dia 19 de julho deste ano. A doença do garoto, leucemia linfóide aguda (LLA), foi descoberta quando ela tinha apenas dois anos e, desde então, sua rotina não foi mais a de uma criança normal.
“O Samuel não podia ir à escola, não podia brincar como todas as demais crianças, vivia em hospitais fazendo exames e tratamentos dolorosos. Por várias vezes ficou internado, muito doente. Assim foi a rotina dele”, contou a mãe Raquel.
Mas como a esperança e a corrente positiva travada pela família eram muito fortes, apareceu um doador de medula da Alemanha, pois o Samuel estava em um cadastro que também era internacional. O problema é que este doador já havia doado a medula e precisava aguardar mais alguns meses para poder doar de novo. “Ficamos ansiosos, sabendo que a vida do meu filho estava nas mãos desta pessoa. Graças e Deus, em julho deste ano, o Samuel recebeu a medula e fez o transplante. Foi uma alegria e agora ele segue em recuperação. Agora estamos contando os dias para que o transplante dê certo e ele possa levar uma vida normal”, diz a mãe emocionada.
Samuel ainda precisa de muitos cuidados como não pegar sol, tomar muitos medicamentos e vitaminas, evitar locais de muita aglomeração de pessoas e outros, mas tudo isso é pouco diante da esperança de dias melhores. “Meu filho ainda tem uma longa caminhada pela frente, terá que fazer acompanhamento médico nos próximos cinco anos, tomar todos os cuidados pós transplante, fazer muitos exames ainda, mas o pior já passou e ele é um guerreiro e vai superar tudo isso”, comentou Raquel.
No mais, a família Mass de Lima só tem a agradecer a todas as pessoas que ajudaram o Samuel fazendo campanhas pela doação de medula óssea e a todos que, de uma maneira ou de outra, torceram pela saúde do garoto. “Quero fazer um agradecimento especial a todas as pessoas que se cadastraram para serem doadores. Mesmo que não foram compatíveis com o Samuel, certamente poderão ajudar outras pessoas que estão na fila do transplante e que correm contra o tempo para sobreviver”, falou a mãe.
Seja um doador e salve uma vida!
Você que está lendo esta reportagem agora e que se emocionou com o caso do Samuelzinho, também poderá salvar uma vida.Basta se dirigir a um banco de sangue. Você só vai tirar um pouquinho de sangue para saber sua tipagem e seus dados vão para o cadastro do registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea – Redome.
Os locais para fazer o cadastro são: Hemobanco de Curitiba, na Rua Capitão Souza Franco, 290 – Bigorrilho, fones 3023-5545 / 3079-5547 ou ainda no HCC Hemepar Curitiba, que fica na Travessa João Prosdócimo, 145 – Alto da XV, fone (41) 3281-4000.