Até o final da primeira quinzena de setembro todos os partidos com intenção de participar das eleições municipais deste ano precisam realizar suas convenções municipais. A grande maioria deles, aliás, já agendou seus encontros.
É nessas convenções em que são sacramentados os nomes dos candidatos a prefeito, vice e a vereador de cada legenda, bem como coligações majoritárias. Vencida essa etapa, finalmente, temos a relação concreta dos postulantes aos cargos eletivos em disputa nas eleições de 2020.
E tendo a relação dos candidatos, a bola passa para o eleitor. Ainda mais numa cidade razoavelmente pequena como a nossa, em que é possível conhecer rapidamente, numa conversa com amigos e familiares ou mesmo numa passeada virtual pelas redes sociais quem é candidato ao quê.
Embora a campanha propriamente dita só comece no final de setembro, o eleitor pode – desde já – se preparar para exercer seu voto. E essa preparação não passa unicamente por escolher o perfil dos candidatos. Talvez essa seja a parte mais fácil.
A prática da cidadania plena é muito mais complexa e o cidadão de verdade tem obrigação de buscar se informar sobre o que pode fazer um prefeito, um vice e um vereador. As limitações que cada cargo desse impõe. Ao ter essa consciência fica mais fácil traçar o perfil da pessoa para ocupar cada um desses postos.
Outra análise importante a ser feita pelo cidadão pleno é o discurso dos candidatos e a contextualização do que ele promete as limitações do cargo em disputa, ao cenário econômico brasileiro e mundial. Se a proposta parece boa demais quando confrontado ao que você por aí, desconfie.
Por último, o cidadão jamais pode esquecer que eleição é um jogo coletivo. O seu voto é importante, mas no final das contas vence o candidato que obter a maior quantidade de votos. Logo, se você conseguiu chegar a uma boa conclusão sobre quem é o candidato mais adequado para cada um dos postos em disputa, busque influenciar positivamente outras pessoas a fazer o mesmo.
Boa leitura!
Publicado na edição 1228 – 03/09/2020