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Jornalista virou artista plástico e quer divulgar suas obras

Victor já tem um acervo de quadros, os quais pretende disponibilizar para venda
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Jornalista virou artista plástico e quer divulgar suas obras
Victor já tem um acervo de quadros, os quais pretende disponibilizar para venda

 

O jornalista e fotógrafo Victor Lovato, 29 anos, teve seu primeiro contato com a pintura por volta dos 9 anos, e chegou a fazer aulas em um ateliê modesto, utilizando a técnica de óleo sobre tela. Durante cerca de três anos fez muitas pinturas de paisagens, depois parou e ficou até meados de 2015 sem nenhum interesse por pintar. Até que um dia, em uma das navegações por fotografias e obras artísticas na internet, veio a vontade de fazer uma tela para decorar as paredes brancas da sua casa. Comprou uma tela de 70x50cm, algumas tintas acrílicas (que não necessitam nada além de água para trabalhar) e isso fez ressurgir o gosto pela pintura.

Desde então, Victor passou a pintar vários quadros, e não só as paredes, mas a sala como um todo, está repleta das suas obras. É por isso que ele quer divulgar seu trabalho e, a quem interessar, pretende comercializá-los.

“Comecei a pintar porque era uma criança muito agitada e minha mãe me incentivou a fazer aulas de pintura com a artista Luciana Vieira. Naquele tempo o ateliê dela era pequeno e pintávamos com tinta à óleo, que requer uso de solventes e outros componentes, e como eu era muito inquieto, a bagunça era muito provável. Meus desenhos e traços nunca foram perfeitos, tanto que eu não gostava de fazer esboços, mas o propósito naquela época era eu me concentrar em alguma atividade para melhorar o desempenho na escola e em outras atividades”, relata.

Victor conta que, quando criança, era induzido a pintar, mas hoje tomou gosto pela pintura, que deixou de ser motivo para se concentrar, mas sim para criar e enobrecer seu próprio ser.

Estilo

Com a paixão ela pintura acesa, Victor começou a pesquisar alguns pintores e estilos e acabou se encontrando no surrealismo de Salvador Dali, e mais ainda nas obras de Joan Miró. Depois vieram as loucas pinturas de Jackson Pollock, Willem de Kooning, Mark Rothko, entre outros da escola norte americana, que seguem o estilo expressionismo abstrato.

“Comecei a fazer releituras desses artistas, criando minha característica própria. Com cores e formas trabalhadas de uma forma peculiar. Minhas obras não têm padrões estéticos. As luzes e sombras nunca estão nos lugares corretos. Os elementos e formas surgem sem esboços, sem cores premeditadas. Simplesmente começo a pintar sem saber qual será o resultado, como se fossem sonhos que, ora, têm a ver com a nossa realidade, ora nos inebria ou causa pesadelo. Cada expectador toma para si uma sensação diferente. A mistura de estilos que venho produzindo reflete minha volatilidade e a mesma agitação de infância, quando queria fazer bagunça e não deixavam”, diz o artista.

Hoje ele acredita que suas pinturas são uma forma de bagunça, mas com consciência, que alegram e tomam parte de algumas madrugadas dos seus finais de semana.

Serviço

Contatos com o artista plástico Victor Lovato poderão ser feitos através do telefone 99611-1833.

Texto: Maurenn Bernardo / Foto: Everson Santos