A história do araucariense Ediandro Adir Casagranda, 28 anos, se assemelha a tantas outras, de pessoas que viram sua vida mudar de forma trágica, de uma hora para outra, e foram obrigadas a conviver com dores e muitas limitações. Ediandro sempre levou uma vida agitada, praticava esportes, fazia faculdade, trabalhos como modelo, corridas, futebol, academia. Mas há cinco anos sofreu um terrível acidente de carro quanto retornava do trabalho. “Perdi meu amado pai nesse acidente e fiquei gravemente ferido. Ao longo de cinco anos minha vida parou em prol da minha recuperação, na tentativa de voltar a ter uma vida mais próxima do normal. Fiquei quatro meses de cama e durante todos esses anos venho lutando para salvar minha perna, andando de muletas, cuidando de uma ferida com curativos diários, tomando antibióticos ininterruptamente, e sofrendo muita dor e frustração”, relata.
Ediandro conta que depois de muitos tratamentos, remédios, pomadas, hospitais, alguns tratamentos caseiros, médicos e clínicas diferentes, conseguiu alongar seu fêmur em mais de 5 cm e colocar a perna na posição correta. “Melhorei bastante minha mobilidade, contudo ainda tenho muita limitação, tomo antibióticos duas vezes ao dia, tenho uma ferida aberta e preciso fazer curativos diários, além de um curativo especial, uma vez por semana com enfermeiras especialistas em feridas. Uso muletas a maior parte do dia. Essa ferida aberta causa frequentes infecções que podem piorar ao ponto de ter que amputar mais membros causando uma infecção generalizada, que pode ser bem perigoso para a vida. Isso tudo pausou minha vida. A única forma de parar de tomar antibióticos, abandonar as muletas, sentir menos dor, não precisar fazer curativos todos os dias, voltar a estudar, trabalhar e realizar o meu maior sonho, que é disputar algum esporte paraolímpico é amputar metade da canela pra baixo, colocando uma prótese de fibra de carbono”, diz.
Campanhas
A cirurgia de amputação e o internamento no hospital já estão certos, mas Ediandro precisa de ajuda para comprar a prótese transtibial, que custa RS 36 mil. “Não tenho esse dinheiro, por isso estou fazendo rifas, vaquinha virtual e outras ações para arrecadar fundos e comprar a prótese”, comentou.
O link da vaquinha é https://www.vakinha.com.br/vaq…/vakinha-pra-protese-ediandro. O Facebook é Ed Casagranda. Também é possível ajudar pelo celular/whats (41) 99174-3532 (Vivo) e (41) 99512- 0545 (Tim). Quem preferir ajudar de outra forma poderá fazer um depósito na Caixa Econômica, agência 0381, operação 013, conta poupança 29918-3.
Foto: Everson Santos
