A jovem de 17 anos, Nathalia Fernandes de Silvio, morta no último dia 29 de outubro, teria sido assassinada, conforme informações preliminares apuradas pela Polícia Civil, porque teria “caguetado” colegas.
O corpo da adolescente foi encontrado em um matagal, atrás do Colégio Helena Wyscocki, na avenida Manoel Ribas, com sinais de enforcamento, ferimentos por arma de fogo e ainda parcialmente queimado.
Dias antes, em 25 de outubro, Nathalia, que era moradora do bairro Campina da Barra, foi apreendida junto com mais três indivíduos na Delegacia de Polícia de Araucária em uma ocorrência de veículos roubados e apreensão de drogas. Ela foi liberada após prestar esclarecimentos na DP. Porém, foi observado que a roupa que Nathalia usava na data em que foi apreendida foi a mesma que ela vestia quando seu corpo foi localizado.
Conforme foi apontado no processo inicial de investigação, uma das hipóteses para a morte brutal da garota foi que ela teria dado informações a respeito de um bandido conhecido na região em que o corpo foi encontrado.
Outra situação que chamou a atenção da equipe policial é que no ano passado ocorreu um duplo homicídio em que as vítimas foram mortas da mesma maneira que Nathalia, com ferimentos por arma de fogo, queimados e jogados no mato. Depois, foi descoberto ainda que uma das vítimas tinha contato com pessoas ligadas ao tráfico de drogas do Costeira, mesmo bairro, por sinal, em que a garota foi achada.
Apesar das primeiras suspeitas, as diligências continuam sendo empreendidas por parte da Polícia Civil para comprovar o que de fato aconteceu com Nathalia.
Foto: divulgação
