Mãe está preocupada com demora na troca de próteses

Vitória com a mãe Fabíola: menina precisa da prótese para levar uma vida normal
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Vitória com a mãe Fabíola: menina precisa da prótese para levar uma vida normal
Vitória com a mãe Fabíola: menina precisa da prótese para levar uma vida normal

A história da garotinha Vi­tória Caroline dos Santos da Fonseca, 4 anos, que mora no jardim Santa Clara, bairro Campina da Barra, comoveu um grupo de voluntários de Araucária. A menina teve uma má formação congênita e nasceu sem a metade da perna direita. E a solução para o seu caso não é cirúrgica, ela precisa usar próteses pelo resto da vida. O pro­blema é que as próteses precisam ser trocadas de sete em sete meses por conta do seu crescimento.

O tratamento começou quando a criança tinha apenas oito meses. A mãe, que na época morava em Curitiba, se cadastrou na Associação Paranaense de Reabilitação – APR, e através da entidade, Vitória conseguiu sua primeira prótese, quando tinha um ano de idade. Pouco antes de o acessório ter o prazo de validade vencido, a mãe da garotinha, Fabíola Karen dos Santos, se mudou para Araucária e não comunicou a mudança de endereço à APR. “Eu não sabia que quando me mudasse se cidade teria que fazer um novo cadastro, por isso que a segunda prótese da Vitória estava demorando mais do que o normal (cerca de dois meses). A ficha dela foi cancelada e tive que me cadastrar por Araucária. O problema é que aqui já me informaram que existe uma fila de espera de cerca de dois anos e minha filha não pode ficar sem trocar a prótese. Na verdade ela deveria estar usando o terceiro acessório”, contou a mãe.

Vitória está prestes a conseguir sua segunda prótese, mas não pela APR, ela vai conseguir comprar o acessório graças a ajuda de um grupo de voluntários da cidade, que se comoveu com a situação da menina e deu o dinheiro necessário: R$ 1.200,00. Segundo uma das vo­luntárias, a história da criança foi acompanhada durante algum tempo, inclusive antes de doar o dinheiro, os voluntários fizeram várias tentativas junto à APR, Secretaria de Saúde de Curitiba e a própria Prefeitura de Araucária para conseguir a prótese, uma vez que a menina já tinha cadastro e, no entender deles, a troca de próteses teria que ser automática e não através de uma nova fila de espera.

Fabíola trabalha como caixa e além de Vitória tem mais um filho de seis anos. Ela é mãe solteira e sustenta os dois apenas com o salário que ganha e uma pequena pensão que é paga pelo pai do menino. “Não tenho condições de comprar as próteses pra minha filha e ela não pode ficar sem elas. Na escolinha já estavam percebendo a dificuldade da minha filha com a prótese velha e me chamaram. Graças a Deus apareceram estas pessoas de bem que me ajudaram, mas infelizmente daqui a sete meses, quando ela tiver que trocar o acessório de novo, vai ser a mesma correria, pois a fila de espera em Araucária está imensa”, lamentou a mãe.

Sobre o problema da garotinha Vitória, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a Unidade Básica de Saúde (UBS) do jardim Tupy, mais próxima de onde ela mora, tentou entrar em contato com a mãe, mas o telefone do cadastro deve estar desatualizado, pois ela não atendeu as várias tentativas.

No cadastro da UBS consta como se a menina estivesse fazendo tratamento por Curitiba, portanto, a mãe deverá comparecer novamente à unidade para atualizar os dados e dar andamento ao tratamento da Vitória aqui pela cidade.

Foto: everson santos

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