Fechado desde 22 de dezembro do ano passado, o pronto atendimento 24 horas do NIS não tem data para reabrir. Inicialmente, a informação da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) era a de que o local deveria voltar a funcionar em seis meses. Exatos cinco meses depois, no entanto, nem sequer os projetos de engenharia, arquitetônicos e complementares que embasarão a reforma estão prontos.
Agora, a informação da Secretaria Municipal de Comunicação Social (SMCS) é a de que a licitação da obra só deve acontecer no ano que vem. Considerando essa nova data, podem apostar: o prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) só reinaugura o NIS 24 horas se ele se candidatar e se reeleger em 2016, isso porque é pouco provável que o local reabra ao público antes de 2017.
Conforme explicou a SMCS, parte dos projetos que embasarão a reforma do NIS está sendo feito pela Secretaria Municipal de Planejamento (SMPL) com base num levantamento arquitetônico feito por uma empresa terceirizada. É somente após esse trabalho da SMPL que a Prefeitura irá contratar os projetos complementares (elétrico, hidráulico, prevenção de incêndio e outros) para obra. Concluída esta etapa será necessário abrir uma nova licitação, desta vez para contratar a empreiteira que executará a reforma propriamente dita. Ainda ajudam a tardar essas etapas o fato de obras em unidades de saúde ser cheia de especificidades técnicas exigidas por órgãos de vigilância sanitária e outros.
Sem condições
Para quem não se recorda, a decisão de fechar o NIS 24 horas foi tomada após uma notificação da Vigilância Sanitária, que encontrou diversas irregularidades no local, as quais – inclusive – poderiam colocar em risco a saúde dos pacientes que, por ironia da situação, procuravam a unidade justamente porque estavam com a saúde em risco.
Com o NIS 24 horas fechado, o atendimento de urgência e emergência da cidade para adultos está concentrado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada no jardim Planalto. Já as crianças são atendidas no Pronto Atendimento Infantil (PAI), que fica nas instalações do antigo Hospital São Vicente de Paulo.
Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: Everson Santos