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Passaram fogo na porta da Delegacia mesmo

Jolacir foi socorrido pelo helicóptero, em estado grave, com risco de morte
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Jolacir foi socorrido pelo helicóptero, em estado grave, com risco de morte
Jolacir foi socorrido pelo helicóptero, em estado grave, com risco de morte

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Ao invés da liberdade, Jolacir Alves dos Santos, 32 anos, por pouco não encontrou a morte na saída da cadeia. Na manhã de sábado, 11 de julho, ele recebeu o alvará de soltura e saía da De­legacia de Polícia quando foi baleado, ainda no portão. Sem dar importância às inúmeras câmeras de segurança instaladas no local, os autores dos disparos chegaram em uma motocicleta e dispararam vá­rias vezes contra Jolacir.

Ele foi socorrido pelo helicóptero da Polícia Rodoviária Federal, encaminhado ao Hospital do Trabalhador, onde permanece internado na UTI, em estado gravíssimo, correndo risco de morte, conforme informou a assessoria de im­prensa daquela casa de saúde.

Jolacir estava detido por tentativa de homicídio, mas de acordo com a polícia, sua prisão era preventiva. Ele teve a prisão revogada na sexta-feira, dia 10, para responder ao inquérito em liberdade.
Quem era o preso

Jolacir Alves dos Santos foi preso pela Guarda Municipal na madrugada do dia 4 de abril deste ano, após se envolver em uma confusão no cruzamento das avenidas Dr. Victor do Amaral e Archelau de Almeida Torres, no Cavalo Baio. Ele atirou contra duas pessoas e depois fugiu. Uma viatura da Guarda Municipal fazia patrulhamento próximo do local quando ouviu os dis­paros de arma de fogo e se deslocou para uma lanchonete perto deste cruzamento. Testemunhas teriam dito que viram quando ele fez os disparos.

Uma das vítimas foi levada ao Hospital Municipal e outra para a UPA. A viatura da GMA patrulhou a região e conseguiu encontrar o suspeito na rua Julieta Vidal Osório, que fica a uma quadra da lanchonete. Com ele os guardas encon­traram um revólver calibre 38 com duas munições intactas e outras oito munições escondidas no bolso da sua blusa.

Durante a busca no veículo foram localizadas mais três munições calibre 38 deflagradas e um facão. Ao levantar a ficha de Jolacir, a polícia cons­tatou que ele era morador de Campo Largo e já tinha passagens pela polícia, uma inclusive por homicídio. O suspeito também teria dito que o motivo da confusão foi um desentendimento com um grupo de rapazes.

FOTOS: GM/COLABORAÇÃO