Povão pede cobertura em ponto de ônibus

Fila gigante costuma se formar em horários de pico e o povo fica no relento
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Fila gigante costuma se formar em horários de pico e o povo fica no relento
Fila gigante costuma se formar em horários de pico e o povo fica no relento

Quem depende de ônibus, sabe muito bem os perrengues que precisa enfrentar diariamente, principalmente nos horários de pico. Ônibus atrasados, lotados, congestionamentos… e por aí vai! Pra piorar, em Arau­cária os problemas já começam antes mesmo do embarque. A falta de coberturas em pontos de ônibus obriga os passageiros a se espremerem para conseguir um telhado para se proteger do sol ou da chuva. Exemplos perfeitos para ilustrar esta triste realidade enfrentada pelos usuários do transporte coletivo são os dois pontos de ônibus existentes no recuo da rodovia do Xisto, em frente ao supermercado Adriane. Ali se concentram as paradas dos ônibus que fazem as linhas metropolitanas Araucária/Portão, Araucária/Pinheirinho e Araucária/Avenida, e alguns metros adiante, a linha intermunicipal Expresso Maringá.

Em horários de pico, os passageiros que aguardam nos pontos, acabam se misturando, o que parece formar uma fila única e quilométrica. No entanto, as coberturas dos dois pontos são pequenas, protegendo um número mínimo de pessoas. É possível imaginar o sofrimento destes usuários em dias de chuva.

Usuários protestam

“Praticamente todos os dias pego esse ônibus no mesmo horário, e em dias de chuva realmente é complicado. Antes nem cobertura tinha, aí eles a colocaram, mas ainda acho que seria necessário uma cobertura maior”, reclamou Juliane Soczek, que mora em Mariental e trabalha em Curitiba.

Luan Carlos Pavan Molon, que também mora em Mariental e trabalha em Araucária, disse que a necessidade de se fazer uma cobertura maior é visível. “Deste horário que pegamos (16 horas) em diante, é sempre cheio, e em dias de chuva nem sempre cabe todo mundo aqui embaixo”.

Walmir Lúcio Schuster, que mora na Lapa e trabalha em Araucária, reiterou a reclamação. “Em dias de chuva não tem condições, é muita gente para pouca cobertura. Pelo preço que pagamos na passagem todos os dias pra vir e ir embora, o ponto deveria ter condições melhores”.

Jogo de empurra-empurra

Quando o problema é a falta de estrutura nos abrigos de ônibus, fica difícil saber de quem é a responsabilidade. Neste caso da rodovia do Xisto, a responsabilidade não é da Prefeitura, segundo explicou a Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC). Isso porque em uma delas só param ônibus das linhas metropolitanas e na outra, para um ônibus de uma linha intermunicipal, a Expresso Maringá.
A Empresa Araucária, responsável pelas linhas intermunicipais, explica que no ponto de ônibus que está sob sua responsabilidade, a cobertura é suficiente para a demanda de passageiros. “Vale lembrar que a fila gigante que se forma ali são passageiros que utilizam a Expresso Maringá”, complementou a empresa.

A empresa Expresso Maringá, por sua vez, explicou que a obrigação de definir os pontos de parada em uma rodovia não é da empresa, e sim do DER, órgão que também deve cuidar da manutenção dos mesmos.
Finalmente o DER disse que a responsabilidade pelo trecho é do DNIT, mas como a resposta do DER veio minutos antes do fechamento da edição, não conseguimos contato com o DNIT.

Texto: MAURENN BERNARDO / FOTO: Everson Santos

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