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Atendentes Infantis, Cozinheiras e Serventes realizaram ontem movimento em frente à Secretaria Municipal de Educação (SMED). Nesta semana está acontecendo a “semana pedagógica” e o ato ocorreu a partir dos estudos realizados pelos profissionais da educação, que, junto ao SIFAR, esperavam por convite que partisse da administração ou da equipe de Educação para conversa ou negociação dos assuntos que envolvem a categoria.

O motivo da manifestação deu-se a partir da interrupção, por parte da administração, no desenvolvimento do diálogo com a classe. Há poucos meses, o Executivo reuniu-se com representantes dos Atendentes Infantis, Cozinheiras e Serventes e com o SIFAR garantindo que o caminho para a regulamentação das categorias estava aberto e prosperaria. Mas, nada aconteceu.

Durante o ato um grupo de Atendentes Infantis afirmou que está extremamente estressado e indignado com o Executivo. “Estamos tristes e decepcionadas, pois só temos deveres sem nenhum direito. Trabalhamos sob pressão diariamente e a administração diz que o quadro está completo”, relatou uma delas complementando que está desapontada com a gestão e com a equipe da SMED.

O grupo declarou que os avanços não são reconhecidos e que os direitos dos profissionais não são colocados em prática. Uma servidora, com mais de 20 anos de serviço público, disse que “quem vê as condições e as precariedades de cada sala são as funcionárias que estão trabalhando dentro dela”. Outra Atendente, que preferiu não se identificar, ressaltou que atualmente trabalha sozinha em uma sala de aula mesmo com laudos de restrição. “Fazemos por merecer e quando precisamos não somos reconhecidas”, comentou.

Para dar continuidade às manifestações, hoje, no período da manhã e da tarde, o SIFAR e o SISMMAR realizarão atividade por meio de panfletagem para os araucarienses a fim de conscientizá-los da situação desumana e intolerável que o servidor público está enfrentando nesta gestão e que reflete na vida da população.

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