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Regionais de Saúde devem intensificar ações pela vacinação contra a pólio

Foto: Venilton Küchler/SESA
Regionais de Saúde devem intensificar ações pela vacinação contra a pólio
Foto: Venilton Küchler/SESA

A Secretaria de Estado da Saúde realizou na última sexta-feira, 27, uma webconferência com diretores das regionais do órgão recomendando intensificação das ações em prol da vacinação contra a Poliomielite junto aos municípios que apresentam índices de cobertura abaixo do que é preconizado pelo Ministério da Saúde.

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite termina nesta segunda-feira, 30 de novembro, e para alcançar a cobertura indicada pelo Ministério o Paraná ainda precisa imunizar cerca de 100 mil crianças na faixa de 12 meses a menores de 5 anos de idade. A população total estimada nesta faixa é de 583.962 crianças e até o momento o Estado atingiu nesta campanha nacional a cobertura de 78,07%.

Participaram do encontro os diretores das Regionais de Saúde e profissionais que atuam na Vigilância de Paranaguá, Ponta Grossa, Guarapuava, União da Vitória, Maringá, Londrina e Região Metropolitana de Curitiba.

“Nesta reta final da campanha, recomendamos um esforço redobrado dos gestores e das secretarias municipais de saúde para que promovam ações de vacinação contra a pólio, cumprindo os protocolos de segurança da Covid-19 e realizando, principalmente, as atividades de busca ativa pelas crianças que ainda não foram imunizadas”, recomendou o secretário Beto Preto.

No Paraná, a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite começou no dia 28 de setembro, uma semana antes da ação nacional. No final da primeira quinzena de setembro, todos os municípios estavam abastecidos com as doses da vacina.

“ A Secretaria da Saúde recomenda, ainda, que pais e responsáveis fiquem atentos às carteirinhas de vacinação dos filhos protegendo as crianças contra a paralisia infantil e contra outras doenças graves para as quais temos vacinas disponibilizadas gratuitamente na rede de saúde”, disse Beto Preto.

“Muitas vezes, pelo fato de estarmos há 34 anos sem registrar casos, a vacinação contra a pólio pode ser considerada tema do passado. Mas isso é o primeiro passo para um precipício, ou seja, a falta da imunização pode provocar o retorno da doença. Tivemos recentemente o exemplo com o sarampo, doença grave e contagiosa que voltou a registrar casos. Por isso, não podemos deixar lacunas na cobertura vacinal”, ressaltou.

PANDEMIA

Mesmo diante da pandemia da Covid-19 a população não deve deixar de buscar pela atualização da caderneta de vacinação. “A situação crítica que vivemos hoje na saúde pública não tem precedentes e, somado a isso, estão as fake news espalhando inverdades. Nosso dever é alertar sobre a importância de se estar imunizado com as vacinas disponíveis, enquanto aguardamos a vacina contra o cornavírus”.

AÇÃO

Mesmo com o encerramento do período da campanha, o Sistema Nacional de Informações do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde seguirá aberto para o registro de doses até o dia 20 de dezembro.

Texto: Agência de Notícias do Paraná

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