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Sem negociação com governo servidores unificam a luta

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Aconteceu na última terça-feira (16) a assembleia conjunta, entre o SIFAR e o SISMMAR, na praça em frente à Câmara Municipal. O objetivo era apresentar as propostas da administração e, com isso, definir os próximos rumos da categoria. Contudo, a gestão não negociou, deixando transparecer que este governo prefere mesmo agir fora da lei.

Ainda na tarde do dia 16 dirigentes do SIFAR foram até a Prefeitura para encontrar-se com o Secretário de Governo, Ronaldo Martins. Pois, conforme combinado na última reunião entre sindicatos e gestão, Ronaldo comprometeu-se em estudar novas propostas e apresentá-las na tarde da data da assembleia.

Novamente, sem nenhum avanço, o governo propôs apenas a reposição salarial em duas parcelas a serem pagas nos meses de novembro e dezembro, quase um semestre após o período da Data-Base. No documento também não havia menção aos demais itens prioritários da pauta, muito menos ao aumento do vale-alimentação.

Na assembleia os sindicatos apresentaram à categoria um resumo da negociação e decidiram não entrar em greve, neste momento. Mas sim fortalecer a luta, unir as classes específicas e mostrar, de forma intensa, à população de Araucária como o servidor e seu trabalho vêm sendo desvalorizados e desclassificados pela administração pública.

Ainda, foi aprovado o apoio, através da confecção de materiais, para a Conferência da Saúde e para a luta das Atendentes Infantis. E, também, foi aprovado novo nome para fazer parte do Conselho de Municipal de Educação, substituindo a atual cadeira representante do sindicato.

As campanhas publicitárias massivas também foram aprovadas, principalmente após os sindicatos revelarem aos servidores sobre o processo, que foi barrado, de colocação de outdoors pela cidade para divulgação da assembleia. Fato que se deu por a empresa proprietária de diversos pontos no Município recusar-se a produzir a arte sem esclarecer, de fato, os motivos.

As questões expostas na assembleia, bem como as específicas de Unidades de Saúde e da alteração do Plano Municipal de Educação, apenas contribuíram para a revolta e indignação dos servidores públicos serem ainda maiores e praticamente totais com o governo. Um governo que, por sua vez, negligencia seus trabalhadores e passa por cima dos deveres do Estado, ainda que instituídos por lei.