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Servidores entram em estado de greve

Em assembleia unificada, Sismmar e Sifar decidiram ficar em estado de alerta e não descartam a possibilidade de greve
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Servidores entram em estado de greve
Em assembleia unificada, Sismmar e Sifar decidiram ficar em estado de alerta e não descartam a possibilidade de greve

 

Servidores de Araucária deflagraram estado de greve contra a retirada de alguns direitos. A decisão foi tomada na assembleia conjunta entre os sindicatos Sismmar e Sifar, realizada na noite desta terça-feira, 20 de junho, no salão da Igreja Matriz. Segundo os sindicatos, se o prefeito Hissam Hussein Dehaini (PPS) enviar à Câmara Municipal qualquer proposta que altere as carreiras ou mexa em benefícios, o funcionalismo entrará em greve.

O Sismmar também alegou que vai acompanhar bem de perto a tramitação do projeto que muda a nomenclatura do cargo de “profissional do Magistério” para “professor” e que regulamenta a hora-atividade de um terço da jornada, para não ser modificado com outros propósitos.

Na assembleia unificada, os debates se iniciaram com a explanação sobre a luta enfrentada pelos servidores de Curitiba, que cercaram a Câmara Municipal para fazer pressão sobre os vereadores, romperam o isolamento da Polícia Militar e conseguiram adiar a sessão que votaria quatro projetos danosos que trariam danos à categoria, ao serviço público e à população. Na sequência, a mesa colocou em votação e aprovou a moção de apoio aos servidores da capital.

Negociações

O próximo tema da assembleia foi a avaliação da reunião ocorrida em 14 de junho. Os servidores têm assegurados o reajuste de 3,4% nos vencimentos e a antecipação de metade do 13º salário em julho. Novas datas foram definidas para buscar avançar nas negociações.

Em 27 de junho o governo deverá apresentar resposta ao pagamento das promoções e progressões deferidas, protocoladas desde 2012. Nessa data também será discutido sobre o concurso público, cujos processos já estão em tramitação. Em 6 de outubro será retomada a negociação sobre a reposição das perdas do governo Olizandro.

Vale alimentação

Quanto ao vale alimentação, a categoria quer reajuste para R$ 500, o pagamento da diferença de R$ 100 de janeiro a abril, e mudança na lei 2009/09, para permitir a correção do benefício junto com o salário.

 

Texto: Maurenn Bernardo