Nessa semana os servidores deram mais uma prova de que estão atentos e prometem engrossar o caldo de mobilizações contra as medidas que o governo Hissan vem implementando e que afrontam os direitos dos servidores.
A Câmara Municipal alterou os horários das sessões para as terças-feiras, pela manhã. Isso dificulta a participação dos trabalhadores no acompanhamento das ações do poder legislativo. Antes, as sessões ocorriam nas segundas-feiras, às 19 horas.
Nesse sentido, os Sindicatos Sismmar e Sifar, organizaram uma assembleia unificada em frente à Câmara nesta data. Além de acompanhar a leitura do projeto de lei que altera a data-base de junho para novembro, os servidores também aproveitaram para deliberarar novas ações e demonstrar a insatisfação com o que vem ocorrendo.
A Câmara lotou e os servidores vem mostrando vontade e mobilização para enfrentar os desmandos do governo. Ao considerar que o PCCV “quebrará” a prefeitura, Hissam ameaça realizar duros cortes. Mas nós resistiremos. Olizandro amargou uma derrota moral e política ao desrespeitar os servidores e Hissam, ao que tudo indica vem trilhando o mesmo caminho.
Outro direito que está sob ameaça é a eleição para diretores. A Procuradoria Geral do Município emitiu parecer alegando que diretores que se aposentaram de um padrão ficariam excluídos do pagamento de gratificação por acúmulo de cargos. Foi o que bastou, para o Secretário de Educação Henrique Theobald ordenar a destituição das diretoras das funções que ocupam, alegando a incompatibilidade de exercer a função sem a remuneração.
Revoltadas as comunidades escolares, como a da Escola Municipal Aleixo Grebos, emitiu a seguinte Nota de Repúdio: “Nós, representantes do Conselho Escolar da Escola Municipal Prefeito Aleixo Grebos, vimos por meio deste demonstrar uma profunda decepção com a atitude arbitrária de destituição da diretora Teresinha Coscodai de seu cargo, contrariando um processo eleitoral legitimo e democrático, interferindo negativamente na organização pedagógica da escola. Assim como, não apresentar uma justificativa plausível pautada na lei, negando o direito a defesa e ao diálogo, no decorrer do ano letivo, em pleno mês de agosto, colocando em risco todo um planejamento e organização deste estabelecimento de ensino.
Solicitamos através deste que seja respeitado o desejo da comunidade escolar, o resultado das eleições de diretores, assim como os direitos pessoais e profissionais da Diretora Terezinha.”