Está marcada para a próxima segunda-feira, 22 de junho, a abertura de uma licitação feita pela Prefeitura para compra de até vinte novos parquinhos infantis que serão instalados em diversos bairros da cidade. O valor final do certame é de até R$ 488.810,60. Como serão adquiridos pelo sistema de registro de preços, o Município não é obrigado a necessariamente comprar todos os equipamentos.
Essa será a segunda compra desses parquinhos feita pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL). A primeira leva deles, no total de oito conjuntos, foi instalada no início deste ano, sendo que cada um deles custou R$ 12 mil.
Na nova licitação, o preço individual de cada um dos conjuntos é de R$ 24 mil. Exatamente: o dobro. E é justamente essa diferença entre o valor pago no início do ano e o preço individual registrado na licitação que será aberta na semana que vem que tem intrigado muita gente.
Embora não seja muito fácil de entender, o diretor geral da SMEL, Idu Blaszczak, afirma que o preço inicial fica alto em razão daquilo que prevê a legislação que regulamenta as licitações na modalidade pregão. “Infelizmente, para calcular o preço dos parquinhos temos que nos basear pelos orçamentos que as empresas nos encaminham. Daí, tiramos uma média e é essa média a que consta na licitação”, explica.
Ainda conforme Idu, a SMEL questionou a Procuradoria Geral do Município (PGM) sobre a possibilidade de utilizar o preço pago pela Prefeitura nos últimos parquinhos na nova licitação, mas recebeu a informação de que isso não seria legalmente possível. “É bom também explicar que na primeira licitação dos parquinhos o preço inicial era de R$ 23 mil e alguma coisa e foi a concorrência entre as cinco empresas interessadas em fornecer para a Prefeitura que derrubou o preço final. Nossa expectativa agora é que a concorrência volte a derrubar os preços”, acrescentou.
Texto: Waldiclei Barboza / DIVULGAÇÃO