Centenas de pessoas compareceram à Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Araucária no sábado, dia 22, para acompanhar o testemunho de vida do goleiro Carlos Vitor da Costa Ressurreição, 30 anos, que no auge da sua carreira se tornou cristão, tendo que muitas vezes abrir mão da sua profissão para seguir os mandamentos de Deus. Membros da IASD e demais convidados ouviram atentos o relato do goleiro, que contou sobre as mudanças que ocorreram na carreira após se converter.
Vitor foi convidado a jogar na Chapecoense, mas quando o clube soube da sua opção religiosa, e que ele não jogaria as sextas-feiras e sábados, o contrato não foi assinado. No clube, que então disputaria a Série A, ele estaria ganhando um salário muito mais alto do que recebe atualmente.
Vitor então foi para o Londrina, que também não renovou seu contrato após o jogador ter se convertido. A partir daí Vitor ficou nas mãos de Deus, até ser chamado para jogar no PSTC, com um salário bem menor. O contrato com o PSTC contém uma cláusula que o libera de treinar e jogar aos sábados, o que não é visto como problema pelo time, já que entende e respeita suas crenças.
Vitor contou ainda que está prestes a fazer um novo teste no Londrina, e desta vez existe a possibilidade de o clube aceitar as condições do atleta. Apesar de não focar nessa questão no seu testemunho, muitos acreditam que Vitor recebeu um grande livramento quando não assinou contrato com a Chape, pois poderia estar entre as vítimas do acidente aéreo.
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