Um ano depois, o cenário segue não sendo dos melhores

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Parece algo distante, mas faz apenas um ano que tivemos o nosso primeiro caso fatal de Covid no Município. Diante do que acontecia em outros países, que já estavam adiantados na pandemia, imaginávamos que aquele caos cairia sobre todos nós. Os números na Itália eram assustadores. Desenhava-se na nossa mente a imagem de pandemias passadas, onde havia fila para sepultamentos, covas coletivas, famílias inteiras encontradas mortas dentro de casa, corpos abandonados na rua.

Diante de tantas, essa foi a primeira pandemia da era da pesquisa científica articulada a nível global. A tecnologia, a engenharia genética, a capacidade de produção em massa fizeram muita diferença para estarmos hoje com todos os idosos vacinados acima de 60 anos. Projeções indicam que estaremos na faixa dos 45 anos até agosto. Talvez tenhamos todos os adultos vacinados até final de dezembro. Só que ainda não acabou. O vírus continua matando.

Agora faixas etárias mais novas estão sendo atingidas com mais letalidade. Novas cepas têm surgido e desenha-se ainda um futuro incerto. Há um ano da primeira morte, estamos longe de ver essa história terminada. Agora com vacina, o maior inimigo vem sendo a desinformação, o comportamento de risco, a ideia de que o pior já passou. Infelizmente, a humanidade vai continuar essa triste contagem de vidas perdidas até que todos tenham sido vacinados.

O que podemos fazer diante disso? Se você ainda não foi contaminado parabéns. Significa que se cuidou direitinho e é só manter esse comportamento até ser vacinado. Sigamos todos mantendo o distanciamento social sempre que possível. Não abramos mão, pelo menos por enquanto, do uso da máscara e, sempre, sempre mesmo, faça a higienização com álcool. Atitudes simples como essa, que podem até parecer repetitivas, é o que anda salvando tantas vidas quanto a vacina. Boa leitura.

Publicado na edição 1264 – 02/06/2021

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