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Um dos agressores de Sabrina contou sua versão à polícia

O carro utilizado foi queimado dois dias após o crime na área rural
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Um dos agressores de Sabrina contou sua versão à polícia
O carro utilizado foi queimado dois dias após o crime na área rural

Na tarde do dia 12 de abril, uma mulher foi encontrada com graves ferimentos, principalmente na região da cabeça, caída em uma valeta no bairro Industrial, próximo ao campo de futebol do bairro. Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba, onde permaneceu por alguns dias em coma.

Segundo informações de populares, ela teria sido jogada para fora de um carro VW Gol, modelo G5, cor preta, que estava com dois homens em seu interior. Uma semana depois do crime, a polícia ao cumprir um mandado de prisão no bairro Capela Velha por roubo contra Erick Marcos do Nascimento, surpreendeu-se com a confissão do indivíduo.

Na Delegacia de Polícia Civil de Araucária ele contou sua versão do que teria acontecido com Sabrina. Segundo Erick, ele teria conhecido a mulher em questão há cerca de dois anos no bairro Tatuquara, em Curitiba, por envolvimento com drogas.

Tempos depois, ela teria passado a vender as drogas e teria repassado à Erick aproximadamente 1kg de maconha para que ele revendesse. Nos últimos dias, Sabrina estaria o cobrando pelo pagamento do tablete. Desta forma, ele e outro homem armaram uma emboscada à mulher. Combinaram um encontro com ela próximo a casa dele, na rua Gaivota, a fim de supostamente efetivar o pagamento. Quando ela entrou no carro, eles passaram a agredi-la com o intuito de matá-la. Entre facadas, pedradas e socos, ela foi atingida por 18 golpes de faca, fato que a deixou em estado gravíssimo.

Quando estavam no Industrial, Sabrina tentou sair do carro para fugir. Neste momento, eles a seguraram pelas pernas, mas ela mesmo assim conseguiu abrir a porta do veículo e sair. Por isso, segundo o autor, ela estaria com a calça na altura dos joelhos, e não por possível estupro, como se imaginava.

Ainda, de acordo com Erick, eles só pararam com as agressões porque pessoas começaram a chegar e viram toda a situação, assim eles entraram no carro e fugiram. Dois dias depois, ele resolveram atear fogo no veículo, de placas com iniciais ARI, que foi encontrado totalmente destruído na região rural de Roça Nova.

Erick permanece preso e será indiciado por roubo, pois, conforme estabelece a lei, este crime é qualificado quando alguém subtrai algo para si, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de tê-la reduzido à impossibilidade de resistência.

O outro rapaz envolvido segue sendo investigado pela Polícia Civil, que também aguarda melhora no estado de saúde de Sabrina para poder colher seu depoimento.

Foto: Rafaela Carvalho