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É pessoal, está aí. Domingo, dia 2 de outubro, é o dia de fazer todas aquelas coisas que tanto foram prometidas. É o dia de colocar pra fora toda aquela raiva tão bradada nos protestos. É hora de mostrar do que cada eleitor é feito. É hora de dar o troco. Afinal, é o momento supremo, onde ninguém manda, onde o eleitor faz o que julgar melhor.

Mas é justamente aí que mora o problema. É aí que a coisa começa a desandar para o lado que ninguém quer, ou que, pelo menos em tese, não deveria querer.

É nessa hora que muito eleitor, no afã de se vingar de quem votou na eleição passada – isso para quem se lembra -, acaba votando em ou­tra droga e o ciclo se repete.

Por isso é fundamental que a escolha seja feita com calma e racionalmente. Na hora de fazer uma cirurgia escolhemos o me­lhor médico que estiver ao nosso alcance. Escolhemos pela competência, não porque é gentil ou amigo. Porque para os cargos de vereador e prefeito também não fazemos o mesmo.

Além da obviedade de ser alguém que não vá roubar, que seja sério, é preciso escolher gente que tenha noção do que deve fazer. Se o candidato a vereador te prometeu creche ou cancha de futebol, fuja, louco! Ou está querendo te enganar, ou não sabe de nada, o inocente. Quem faz isso é o prefeito. Vereador só pode le­gislar e fiscalizar. Mais nada.

Agora, se você quer que o vereador te ajude a furar uma fila de espera para exames, agilize uma liberação de algum alvará, o problema está em você.

O momento é de pensar bem na cidade que queremos para morar e quem vai cuidar dela. A escolha é sua. De verdade. Pense nisso e boa leitura.

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