A Arauzine – revista de arte de Araucária, está organizando um evento cadavérico e macabro para o próximo sábado (21/10), a partir das 16h, no bosque do Parque Cachoeira. Sim, você leu corretamente: será um evento cadavérico e macabro.
O Sarau dos Pesadelos vai levar ao público apresentações artísticas, histórias de terror, concurso de fantasias e a procissão das almas. “É um evento desenvolvido de forma totalmente independente, uma proposta cultural do povo para o povo”, afirma a organização. A sugestão é que as pessoas apareçam fantasiadas e estejam dispostas a dançar para que o evento seja o mais realista possível.
Como ajudar
Você pode preparar uma apresentação bem legal para o sarau. Tudo vale: contar uma história, tocar, cantar, criticar o sistema, performar teatro, poesia, dança. O importante é usar a criatividade, já que todas as manifestações artísticas serão bem vindas. “De preferência, faça algo relacionado a terror, medo ou halloween. O palco estará aberto e não precisa de inscrição, é só chegar cedo e nos procurar”, dizem os organizadores.
Procissão das almas
E para quem está curioso em saber o que é a procissão das almas, a Arauzine explica: “sairemos pelo parque dançando e cantando músicas dedicadas aos nossos mortos. Se você quiser dedicar uma música para alguém querido (ou até um ídolo) que faleceu, me mande para incluí-la na playlist no 41 98526-1316”, comenta Douglas.
Segundo ele, nos saraus anteriores houve a participação de grupo de hip-hop, do rock local, do Teatro da Praça, artistas envolvidos com a AJA (Associação da Juventude Araucariense) e com a Casa Eliseu Voronkoff. “Nesta edição esperamos contar com a presença de todos novamente. Importante lembrar que escolhemos o Parque Cachoeira porque os espaços públicos são do povo. Qualquer um pode organizar eventos e festas culturais, mesmo sem ter recursos, e esse é o nosso caso. A Constituição Federal (Artigo 5º, inciso XVI) nos garante que não é necessária permissão da prefeitura para usar praças públicas e afins. Só é necessário avisar os órgãos responsáveis (Secretaria do Meio Ambiente) e nada mais. Entretanto, é necessário ter mais atenção quando há venda de alimentos, por exemplo, isso exige regulações específicas”, destacam os organizadores.
Edição n.º 1385