A Herpes Zóster é uma infecção provocada pelo vírus ‘Varicela Zóster’, o mesmo que causa a catapora. A infecção é contagiosa quando está ativa, mas segundo o Dr. Arthur Vinicius Vieira Lopes, que realiza atendimento na área de dermatologia, isso pode depender de cada paciente.
A Herpes possui vários estágios, onde começa com uma queimação e ardência na pele, depois algumas bolhas de água surgem, que acabam se tornando crostas. “Essa doença é bastante dolorosa, e na verdade, envolve a reativação do vírus varicela que temos contato, geralmente, na infância. Com o passar do tempo, as lesões vão se resolvendo e a dor vai diminuindo”, explica o doutor.
O médico ainda esclarece que o público mais afetado são os idosos e imunossuprimidos, que são pessoas onde o sistema imunológico está comprometido, sendo pacientes que já realizaram transplantes, que estão em tratamento de câncer, em tratamento pelo vírus do HIV, entre outros.
A catapora tem um grande envolvimento com a Herpes Zóster, já que ambas doenças são causadas pelo mesmo vírus, porém em estágios diferentes. “Quando o paciente tem o contato pela primeira vez com o vírus ‘Varicela Zóster’, ele desenvolve a varicela, popularmente conhecida como catapora. Geralmente, as crianças sofrem mais com esse tipo de lesão, e é mais difícil ver em adultos. Uma vez que o vírus está alojado dentro dos gânglios neurais, sendo o principal em idosos, ele é reativado”, afirma Dr. Arthur.
Tratamento e prevenção
A Herpes Zóster não tem cura, mas pode ser tratada com medicamento antiviral. O doutor Arthur orienta que assim que os primeiros sintomas aparecerem, o paciente deve buscar atendimento médico.
Ele também faz um alerta e diz que a doença é altamente dolorosa. Após o paciente desenvolver a fase neuropática, é comum o uso de analgésicos fortes ou até anticonvulsivantes para tentar amenizar a dor.
O médico explica que uma forma de prevenção, e a mais eficaz, é o uso da vacina Shingrix®. “Ela é realizada em duas doses. Infelizmente, ainda não tem cobertura pelo SUS, mas é muito importante, sendo a melhor forma de evitar a doença. A vacina é recomendada, principalmente, para a população de risco, sendo para pessoas acima de 50 anos e imunossuprimidos”, esclarece.
Serviço
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Edição n.º 1447. Victória Malinowski.