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Bandido azarado bate o carro e é preso

O homem, mesmo machucado, tentou fugir do hospital
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O que aparentemente era apenas um acidente de trânsito acabou virando uma ocorrência policial. Na manhã de sábado, 2 de abril, o condutor do carro Renault Symbol, placas AUP-1764, perdeu o controle e acabou batendo feio, na Rodovia do Xisto, próximo à Cocelpa. Segundo testemunhas, além do motorista machucado, haviam mais três pessoas que fugiram do local. A Polícia Rodoviária Federal atendeu a ocorrência e constatou que no veículo havia um revólver calibre .38, um maçarico e mais equipamentos normalmente utilizados para abrir caixas eletrônicos. O condutor foi socorrido ao HMA onde, mesmo algemado, com fraturas e muitas escoriações ainda tentou fugir várias. Com várias tatuagens pelo corpo, inclusive uma de palhaço, ele deu três nomes diferentes aos policiais e ainda não foi identificado com precisão. Conferindo a placa do veículo os policiais descobriram que era clonada e se tratava de outro carro. O número do chassis indica que a placa certa é AUJ-1497 com alerta de roubo. Ficará a cargo da polícia investigar se eles estavam mesmo indo cometer algum assalto.

O homem, mesmo machucado, tentou fugir do hospital
O homem, mesmo machucado, tentou fugir do hospital

 

 

 

 

 

Símbolo do crime

No mundo do crime, algumas tatuagens tem significado especial. O que para pessoas comuns possa ser apenas uma tatuagem bonita, para os bandidos pode indicar uma preferência a um tipo de crime, característica, ou hierarquia do dono dentro do bando. Tatuagens do Saci Pererê indicariam que seu dono teria envolvimento com tráfico ou a fabricação de drogas. Do Papa Léguas seria destinada àqueles que transportam drogas ou que assumem a função de pilotos de fuga. De palhaço, como a do motorista do Renault preso, seria para designar que o dono talvez seja assaltante ou até assassino de policiais. Essa constatação é de um estudo da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia, feito em 2011, que identificou dezenas de tipos e sugere que os mesmos padrões se repetem em todo o país, alguns sendo reconhecidos internacionalmente pelos criminosos. Servem para que os tatuados sejam facilmente reconhecidos nos presídios. Segundo o estudo, criminosos sem nenhuma tatuagem não é respeitado dentro do mundo do crime.