Bebês prematuros

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São consideradas prematuras, crianças que nascem após a 20ª semana e antes da 37ª semana de idade gestacional. É um drama familiar e de saúde pública, que pode levar a graves consequências para a mãe e o bebê. Em torno de 11% de todos os bebês que nascem no Brasil, nascem prematuros, sendo a principal causa de mortalidade e de complicações de saúde no desenvolvimento da criança, elevando sensivelmente o custo financeiro para o estado e para a família, na assistência deste recém-nascido. Existem dezenas de causas ou fatores de risco, dentre os mais frequentes estão a infecção urinária, a gemelaridade, pressão alta, descolamento prematuro de placenta, diabetes, alterações da tireóide, infecções congênitas (Toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, HIV), uso de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas. Gestante com histórico de prematuridade, deve ter um seguimento mais rigoroso.

Embora a prematuridade seja considerada apenas abaixo da 37ª semana de gestação, agora em junho de 2016, o Conselho Federal de Medicina, apresentou uma resolução, na qual os médicos só poderão realizar cesarianas eletivas, a pedido da gestante, a partir da 39ª semana de gestação, pois estudos mostram que há menor risco de complicações para o bebê que nasce após a 39ª semana. Crianças que nascem antes da 39ª semana têm mais risco de apresentar problemas respiratórios. Ainda a resolução relata que quando for o desejo da gestante realizar cesariana (e ela tem o direito de escolher, desde que esteja com mais de 39 semanas de gestação), ela deverá assinar um consentimento livre e esclarecido, sobre os riscos e benefícios da decisão.

Por isto o pré-natal correto e a boa relação e confiança no seu médico, são fundamentais. Um acompanhamento de pré-natal adequado e com início precoce e realização de exames complementares, como a ecografia para a medida do colo uterino, podem ajudar na prevenção e redução dos riscos em até 75% da prematuridade extrema (bebês que nascem antes da 34ª semana de idade gestacional), que tem maior risco de morte. Mulheres com história pregressa de partos prematuros, são o grupo de maior risco para a prematuridade, devendo receber atenção especial no pré-natal.

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