Boatos e mídia

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‘’A quantidade de boatos que um homem pode levar a sério é inversamente proporcional à sua inteligência.’’(Arthur Schoppenhauer) Chega de hipocrisia. A informação como qualquer outra mercadoria do mundo capitalista tem além do valor de veicular a versão de um fato, um valor de registro histórico, já o boato só mede a inteligência do sujeito. A mídia é mantida pelos patrocinadores públicos e privados, nessa ordem. E de patrocinador ninguém fala mal. Dinheiro e versão de fatos não dão em árvores, e se alguém achar o contrário que mande uma mudinha para este escriba que aceitarei de bom grado, contas não me faltam. Quanto à versão dos fatos é bom destacar apenas como exercício intelectual: Existe a versão de quem viu, geralmente a pessoa vê o que quer enxergar. Observe num acidente o falatório gerado. Acidente é a verdade Factual. Existe a versão do causador do acidente. Há a versão da vítima do acidente. Há tantas versões para o acidente quanto o numero de testemunhas que a presenciaram. Há mais uma enormidade de versões que serão repassadas por aqueles que estiveram envolvidos e pelos que observaram o acidente. Haverá uma pequena opinião pública publicável e outra não publicável. Assim é a Mídia. Não existe a verdade absoluta na Mídia, existe a opinião dos meios de comunicação, que foi aquela que acabou sendo publicada baseada na responsabilidade do veiculo de comunicação que a constrói com a seriedade da sua existência. Não tem como ser diferente.

Texto: EDILSON BUENO

Publicado na edição 1267 – 24/06/2021

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