Os casos de roubos de veículos vem crescendo de forma assustadora nos últimos meses. Felizmente a polícia tem agido rápido e, em muitas dessas situações, a bandidada tem levado a pior. Foi o que se viu, por exemplo, nos últimos dias em Araucária.
Colisão na Archelau
Por volta das 06h30 da manhã de sábado, dia 1º de março, a PM foi acionada para atender o caso de um motorista que colidiu um Celtinha branco contra um muro na Av. Archelau de Almeida Torres, fugindo a pé logo em seguida. Ao chegar ao local, a polícia checou a placa e constatou que se tratava de um veículo com alerta de furto. Através de uma carteira de vacinação localizada no interior do carro, os policiais chegaram ao endereço da casa da mãe do motorista e foram surpreendidos ao encontrar outro Celta branco, e este batia com as placas do primeiro carro.
Os policiais acabaram prendendo Emerson Ferreira dos Santos, 26 anos, vulgo ‘’Mé’’, que teria feito um carro dublê, isso porque o carro dele estava na garagem da casa da mãe, com problemas mecânicos e ele, de posse de um carro roubado com as mesmas características, trocou as placas e rodava tranquilamente pela cidade.
Segundo a polícia, “Mé” tem antecedentes e seria um dos dois suspeitos de terem assassinado Daniel Pinheiro Rodrigues, vulgo ‘’Botão’, cujo crime ocorreu no dia 8 de dezembro de 2013, no Conjunto Manoel Bandeira.
Só carrão
Na quarta-feira, dia 5, policiais civis prenderam um ladrão de carros de luxo e desmontaram um esquema de adulteração de veículos. Daniel Borges, 54 anos, foragido da justiça de Santa Catarina, seria o cabeça do esquema. Inicialmente ele apresentou RG falso, se passando por outra pessoa, mas na Delegacia ele foi descoberto.
Daniel tinha quatro mandados de prisão, todos expedidos por Santa Catarina. Ele contava com a ajuda de pelo menos cinco indivíduos, sendo três filhos, entre eles um adolescente de 17 anos. Os filhos roubavam e os carros eram levados para Balneário Camboriu, onde outro integrante da quadrilha “preparava” o carro e a documentação e o vendia ou então traziam de volta para Curitiba.
Segundo as investigações, a quadrilha, que já vem agindo há mais de três anos, roubava em média seis carros por semana. Um dos filhos, Daniel Borges Junior, que está preso em Santa Catarina, teria matado um psicóloga em Curitiba em 2011, quando esta reagiu ao assalto. E segundo o adolescente ouvido na delegacia, o pai lhe pagava 200 reais por carro roubado.