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Editorial: Transtornos passageiros, benefícios permanentes

Ao longo dos últimos quase dois anos temos vividos dias difíceis. De altos e baixos. Cada um ao seu jeito, com seus medos, valentias, esperança ou mesmo falta dela, teve que se adaptar aos desafios impostos ao mundo pela pandemia da Covid-19.

Mesmo aqueles que eventualmente negaram a doença tiveram que aprender a fechar os olhos mais fortemente, já que não deve ser fácil negar o óbvio. Logo, na medida do possível precisamos também reconhecer que, para eles, encarar esses últimos tempos não têm sido fácil.

E neste cenário de incertezas quem melhor encarou os dias que estavam por vir apostou suas fichas na ciência, na precaução, em preservar a si e aqueles que amam de riscos desnecessários. Como tudo nessa vida, não necessariamente quem fez isso deixou de ver um amigo, um familiar ou mesmo um conhecido perder a vida para a doença. Mas, espera-se, essas perdas tenham sido mais bem confortadas porque fez-se o que estava ao seu alcance.

E novamente, mesmo com todas as provações que já tivemos ao longo dos últimos meses, chegamos a um janeiro de 2022 delicado. A Covid-19, felizmente, já não mata mais como outrora. E não mata porque temos vacina! E porque a grande maioria da população brasileira aderiu a ela.

Embora não mate como antes, a Covid-19 e sua mais recente variante segue sendo o maior perigo do mundo atual e devemos manter as precauções. Devemos nos manter vigilantes porque os níveis de contágio estão nas alturas, sobrecarregando o sistema público e privado de saúde e, infelizmente, levando a óbito pessoas mais frágeis, que não teriam sua vida interrompida se a circulação do vírus não estivesse tão elevada.

É por tudo isso que devemos seguir nos protegendo e protegendo ao próximo, mesmo que você sequer saiba quem é esse próximo!

Pense nisso e boa leitura!

Publicado na edição 1296 – 27/01/2022

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