A jovem Emilly Amorim, 17 anos, está na Seleção Brasileira de Karatê. Ela carimbou sua vaga durante a seletiva nacional da modalidade, realizada entre os dias 24 a 27 de março, no Centro de Treinamentos de Karatê do Brasil, na cidade de Caucaia, em Fortaleza. Emilly, que luta na categoria Junior 48kg, vai defender a seleção no Campeonato Sul-americano, que será entre os dias 18 a 24 de abril, em Guaiaquil, no Equador. Se conseguir medalha, ela garantirá a vaga para disputar o Pan-Americano.
Também buscaram vaga nesta seletiva os caratecas Welingnton Lopes Corrêa, 16 anos, categoria Junior 68kg; Igor Silva Santo, categoria Junior 68kg; Laura Dangelo Donoso, 14 anos, categoria Cadete 54kg; Keirrison Miguel de Oliveira, 14 anos, Cadete 52kg; e Isaak Oliveira, 19 anos, Sub-21 84kg. Os atletas foram acompanhados pelo técnico sensei João Carlin Padilha.
Experiente
Esta não foi a primeira vez que Emilly Amorim participou de uma seletiva nacional, condição que lhe deu segurança e tranquilidade para disputar as lutas. “Eu não estava tão nervosa, mas sempre dá aquele friozinho na barriga. Estou feliz demais, a entrada na seleção brasileira foi uma grande conquista na minha carreira e sempre foi meu maior sonho”, comemorou a jovem.
Sua história com o karatê já tem 12 anos, e quando participou da primeira luta, ela tinha apenas 5 anos. “Iniciei no karatê na cidade de Matinhos, litoral do Paraná, mas por motivos pessoais me mudei para Araucária e logo comecei a treinar com o sensei João Carlin, no CSU. Desde então, já conquistei vários títulos, incluindo meu primeiro campeonato brasileiro”, disse.
Entre as competições estaduais que disputou, Emilly foi campeã paranaense de 2010 a 2020 (kumite) e campeã paranaense de 2010 a 2915 (kata). Já disputou seis edições do Campeonatos Brasileiro, ficou em 3º lugar em 2015, foi campeã em 2016, 3º lugar nos anos de 2017, 2018, 2019 e 2020. Foi classificada como atleta reserva da seleção brasileira entre 2017 a 2020, ficou em 1º lugar no Open Internacional em 2028, e 2º lugar nos Jogos Escolares do Paraná e 2º lugar no Open Nacional de Joinville.
Orgulho
Para o sensei João Carlin, a classificação da Emilly para a seleção brasileira é motivo de muita alegria e de superação, pois a Covid 19 fez todos pararem e tem pouco tempo que os treinamentos foram retomados. Segundo ele, apesar desta dificuldade, as expectativas eram muitas, porque os alunos se empenharam e treinaram pra valer.
“Para mim também é uma realização pessoal poder contribuir para que o sonho de mais um atleta se concretize. Uma experiência destas pode mudar a vida de um adolescente para sempre, como foi o caso do Rogério e da Ana Paula, que hoje vivem do karatê na Inglaterra. Foi através do projeto que eles se conheceram, casaram e tiveram a oportunidade de conhecer outros países. Me sinto agraciado com a benção de Deus, que me deu esta tarefa, em que posso ajudar as pessoas com meu trabalho”, comemorou o sensei.
Texto: Assessoria