Encenações da Paixão atraem milhares de fiéis

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Na Sexta-feira Santa, dia 25 de março, as encenações da Paixão de Cristo representaram as últimas passagens da vida de Jesus e encantaram o público, que fixou o olhar de dor nas cenas de sofrimento do Messias. Três encenações aconteceram na cidade, levando emoção e arrancando lágrimas e aplausos.
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No jardim Dona Rosa, um público de cerca de 1.500 pessoas se reuniu logo ao entardecer, às 18 horas, para acompanhar a 16ª apresentação preparada pelos jovens das capelas São José e Nossa Senhora da Luz. “Conseguimos reunir 80 participantes e mesmo com apenas quatro ensaios, a encenação foi um sucesso. O realismo das cenas emocionou as pessoas”, contou um dos integrantes da equipe.
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No Santuário não foi diferente. Às 19 horas, os arredores da Igreja Matriz estavam tomados por um público de aproximadamente três mil pessoas. Pela 23ª vez, os grupos de jovens das comunidades que fazem parte de paróquia, deram um show de atuação e impressionaram os presentes. “Pensamos que ia chover e por pouco não transferimos o espetáculo para o salão paroquial, mas nossa fé fez com que continuássemos a montagem do palco a céu aberto. De repente o tempo abriu, fez sol a tarde toda e a noite foi linda. Isso fez com que o empenho e a dedicação de todos se sobressaísse ainda mais”, disse Diogo, um dos responsáveis pela organização.
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A terceira e última encenação da sexta-feira foi no CTI, às 20 horas. Apesar de trazer um foco mais teatral, com foco no conteúdo bíblico, a 5ª edição do espetáculo comandado pela Jester Produções, antiga Ciarte, foi de arrepiar e reuniu cerca de 1.500 pessoas. Os atores foram aplaudidos de pé pela multidão. “Valeu a pena todo o esforço dos ensaios. Este ano nossa encenação chamou ainda mais atenção pela produção técnica, pela qualidade do som e da iluminação, enfim, pelo esforço de todos os participantes. É um incentivo e ao mesmo tempo um desafio para melhorarmos mais a cada ano”, disse Jester, responsável pela produção do evento.
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No dia seguinte as apresentações, no Sábado de Aleluia, dia 26, a comunidade também colocou em prática a tradicional malhação de Judas, que representa o julgamento popular contra Judas Iscariotes, um dos apóstolos que teriam acompanhado Jesus Cristo. Foi possível encontrar alguns bonecos de pano espalhados pela cidade.

Texto: Maurenn Bernardo / Fotos: Everson Santos

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