Muita gente ficou apreensiva e intrigada neste domingo (03/09), com um fato que ocorreu em suas residências: os pisos e paredes registraram um alto grau de umidade. Mas o que chamou mesmo a atenção, é que foi algo diferente do que sempre costuma ocorrer quando chove vários dias sem parar.
A umidade era tanta que teve gente procurando vazamentos, problemas em calhas, infiltrações e outros. Muitos apelaram para os vizinhos, para “investigar” se o problema estava ocorrendo em suas casas também. Foi um domingo de muito trabalho: seca aqui, seca ali…. e haja pano pra secar a água que parecia brotar do chão!
No entanto, há uma explicação geográfica para este (digamos assim) fenômeno. Segundo o professor de Geografia do Colégio Júlio Szymanski, Marcus Matozo, é o mesmo fenômeno climático que ocorre na formação da chuva, ou seja, a superfície aquece, evapora, condensa e, por fim, chove! Um fato semelhante aconteceu com as casas. Após uma semana fria e úmida, a umidade se concentrou nos pisos, paredes e também no solo. No domingo, com a temperatura se elevando de forma intensa e com uma grande massa de ar quente circulando, os pisos e paredes que estavam úmidos formaram uma espécie de evaporação, depois veio a condensação e a água começou a verter.
“Essa oscilação climática, de dias frios e chuvosos para dias mais quentes, sempre costuma ocorrer quando há mudança nas estações do ano, como agora por exemplo, que estamos saindo do inverno e nos aproximando da primavera. Explicando melhor o que aconteceu dentro das casas neste domingo, com o vento quente que circulou próximo às paredes e pisos, formou uma ‘pequena nuvem’ (vapor em condensação) e ‘começou a chover’”, comentou o professor.
Se você quer mais informações sobre este fenômeno climático que ocorreu nas residências, acompanhe a aula do professor Marcus no Instagram @MarcusMatozo.
Foto: Marco Charneski.