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Editorial: Transtornos passageiros, benefícios permanentes

Há quem diga que a função do Estado é de atender a população mais fraca, as pessoas que são desfavorecidas de alguma forma, seja pelas poucas oportunidades ou por circunstâncias econômicas e sociais, que fazem com que acabem perdendo o acesso a bens essenciais a sua sobrevivência e dignidade. Há quem diga que a função do Estado é a de corrigir as desigualdades sociais produzidas historicamente, que o dinheiro dos impostos deve ser o fator de mudança social, de promoção dos desvalidos, de atendimento imediato àqueles que mais sofrem nos momentos de crise.

Obviamente, não podem discordar de quem assim pensa. Essas pessoas estão certas!

Mas é certo também que o Estado não gera emprego, exceto aqueles da adminsitração pública e de serviços que são obrigação do próprio, e tudo que pode fazer é dar incentivos para que a economia retome os eixos, que novos empregos sejam gerados. Esses incentivos podem ocorrer, e seria salutar se assim fosse, na forma de alívio tributário e também na forma de concessão de crédito.

Justamente por isso é louvável a iniciativa que tornou em definitiva o Pronampe, a linha de crédito para os pequenos empresários, um dos setores da economia brasileira que mais emprega, mas que também primeiro sofre os impactos de crises financeiras como a que vivenciamos agora.

Importante pontuar ainda que não estamos falando aqui numa doação feita pelo poder público a “empresários”. É sim uma força a mais para quem ficou sem capital e foi uma das classes mais prejudicadas pela atual situação

É preciso pontuar ainda que linhas de crédito como essas ajudam a roda da economia a voltar a girar. Isso porque esse incentivo acabará gerando mais empregos, mais negócios, que se desdobram na necessidade de mais serviços, que obrigam a contratação de mais empregados e assim sucessivamente. Saiba mais sobre essa linha de crédito lendo a nossa página 13.

Boa leitura.

Publicado na edição 1269 – 08/07/2021

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