Na última semana, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu preventivamente um homem de 36 anos em Araucária, suspeito de assassinar Odete Adriana da Silva. O crime aconteceu no bairro Caximba, em Curitiba. O indivíduo é acusado de alvejar a vítima com três tiros de arma de fogo. A polícia suspeita que um acidente de carro entre os envolvidos, ocorrido em 2023, pode ter sido a motivação do crime. Supostamente, Odete não teria pago os prejuízos causados no veículo do suspeito.

Relembre a prisão e o crime

Na noite de 15 de março, uma equipe da Guarda Municipal de Araucária realizava um patrulhamento pela Avenida Manoel Ribas, quando flagrou um carro Chevrolet Onix de cor vermelha, furando o sinal. O sujeito foi abordado, e no interior do veículo foi encontrada uma arma de fogo calibre 38 e cincos munições deflagradas.

Como o motorista apresentava sinais de embriaguez, foi oferecido o teste do bafômetro, que confirmou o crime de direção sob efeito de álcool. Diante da situação, o homem recebeu voz de prisão, sendo encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis. Na delegacia, os agentes descobriram que o indivíduo era o principal suspeito de um homicídio que havia acontecido horas antes, em Curitiba.

A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência, onde uma mulher, identificada como Odete Adriana da Silva, teria sido morta com tiros de arma de fogo em uma distribuidora. A filha da vítima relatou à equipe, que algumas testemunhas viram quando um homem desembarcou de um carro vermelho e efetuou os disparos contra sua mãe.

Quando a equipe da Polícia Civil do Paraná chegou no local, encontrou o corpo da vítima coberta por uma manta térmica, colocada pelos socorristas do SIATE. A perícia identificou três ferimentos causados por arma de fogo na região do tórax e mais um no dedo da mão esquerda da vítima. Os agentes não encontraram nenhuma perfuração nas paredes ou móveis.

Também não havia nenhum documento com Odete, apenas uma bolsa com cartão transporte, algumas medicações, carregador de celular e uma carteira de cigarros. Os pertences foram entregues para a família, que não estava no local no momento do crime, e chegaram apenas após o ocorrido.