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Nesta edição de O Popular trazemos uma matéria sobre a publicação do novo edital de licitação para escolha da empresa que irá realizar os mutirões de castração de cães e gatos que pertencem a famílias de baixa renda.

A decisão da Prefeitura de prosseguir com o programa de castrações é, sem dúvida, uma das políticas públicas mais importantes implantadas nesta gestão. Isto porque há pelo menos uma década o excesso de cães abandonados em nossa cidade era fruto de promessas vazias dos ocupantes de cargos públicos. Muito pouco se fez para enfrentar efetivamente este problema por estas bandas. E, pior, o que foi feito, não desestimulou o abandono. Talvez tenha feito justamente o contrário.

Com um projeto consistente como a esterilização de cães e gatos, o qual é cumulado com a chipagem desses bichos e orientações quanto à guarda responsável, consegue-se combater a origem do problema do abandono de cães e gatos. Afinal, como se sabe, crias indesejadas são uma das principais razões para que famílias abandonem a fêmea com suas ninhadas num rua sem saída qualquer de nossa cidade.

Obviamente, por si só, o programa de castração não será a solução de todos os problemas. É preciso investir cada vez mais na educação de todos aqueles que querem ter um bichinho de estimação. Estimular a guarda responsável, explicar e explicar que um pet não é uma lembrancinha que você compra para dar a esse ou aquele conhecido e assim por diante.

Do mesmo modo, é preciso educar as pessoas sobre a importância de se tratar com seriedade o processo de escolha de um pet. Processo este que precisa ser amadurecido com calma, com a análise das vantagens e desvantagens de se ter alguém que vai ser dependente de você por dez, quinze, vinte anos. Compreender que um cão ou gato vão lhe dar despesas, que ele precisará comer ração de qualidade, tomar vacinas, ir ao veterinário e tomar banho, para ficarmos apenas em alguns exemplos. Pensemos nisso e boa leitura

Publicado na edição 1196 – 23/01/20

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