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A Prefeitura de Araucária conseguiu finalizar na semana passada mais uma etapa da licitação para contratação da empresa para executar um de seus mais audaciosos projetos na área de esporte e lazer dos últimos trinta anos: a transformação do Centro Social Urbano (CSU) no Parque CSU.

A primeira tentativa de licitar a obra – no mês passado – havia batido na trave e foi necessário recalcular os custos de sua execução, já que os preços relacionados ao mercado da construção civil andam oscilando muito. Refeito o orçamento o valor da licitação acabou subindo um pouco, de R$ 10,8 milhões para 11,1 milhões, e uma nova data para o certame foi marcada.

A nova licitação teve uma empreiteira interessada, a Construtora e Incorporadora Squadro Ltda., a qual acabou levando o direito de executar a obra pelo valor de R$ 10.432.327,11. O resultado da concorrência já foi publicado em Diário Oficial e a expectativa é que contrato entre Prefeitura e empresa seja assinado em breve, com os trabalhos no local iniciando em algumas semanas.

Todo o projeto de requalificação do complexo CSU foi desenvolvido pelos técnicos da própria Secretaria Municipal de Planejamento (SMPL) e prevê a integração do local à Praça da Bíblia por meio de um calçadão, dando uma nova harmonização visual ao coração do grande Fazenda Velha.

Entusiasmado com o projeto, o prefeito Hissam Hussein Dehaini (Cidadania), considera que o Parque CSU possibilitará que todos os moradores da cidade tenham outra opção de lazer pública e com infraestrutura adequada além daquela oferecida pelo Parque Cachoeira. “É um projeto arrojado, pensado para que as famílias possam ficar lá durante horas e horas, com opções para jovens, casais, famílias com filhos pequenos ou só com pets e idosos”, anima-se.

Portal e calçadão

Entre as principais inovações trazidas pelo projeto está a derrubada do muro que hoje cerca o CSU e sua integração à Praça da Bíblia, harmonizando a paisagem urbana da região. “O Parque CSU será um grande centro de lazer, esporte e cultura para os moradores da região do Fazenda Velha e de toda Araucária. Vamos retirar os muros do entorno do CSU, de modo a integrá-lo à Praça da Bíbilia. Construiremos ali um grande portal e uma travessia elevada na rua Carlos Hasselmann, proporcionando segurança aos pedestres que utilizam a praça e o centro de maneira contigua. Um novo estacionamento para 52 carros também integra o projeto”, explica o secretário de Planejamento, Samuel Almeida da Silva.

A revitalização do CSU inclui ainda iluminação cenográfica toda em LED e de alta eficiência, possibilitando que os espaços de lazer e esporte sejam utilizados durante o dia e à noite. O local ganhará áreas para prática de novas modalidades esportivas. “Serão construídas ali uma quadra de tênis, duas de squash e duas canchas de bocha. A pista de skate também será repaginada”, acrescenta Samuel

O projeto prevê também a reforma da cancha de areia com a ampliação da arquibancada. O CSU ganhará pista de corrida com 600 metros e uma pista de caminhada ao lado, propiciando a prática de ambas as atividades de maneira harmônica. Já na área da Praça da Bíblia será construído um Espaço Gastronômico, com restaurante a ser operado pela iniciativa privada.

Ao longo de todo o CSU serão colocados bancos para permanência, bem como um gramado para piquenique, parte da rua Carlos Hasselmann será transformada numa calçadão. O local ganhará ainda um espaço para pets, o chamado petplay. “Essas melhorias todas se somam aos investimentos recentes que o prefeito Hissam já havia autorizado para o complexo, como a cobertura em algumas quadras poliesportivas e de uma das piscinas, que também ganhou aquecimento para a prática de aulas de hidroginástica”, lembrou o secretário.

Samuel pontua que, como toda obra, essa também deve gerar algum tipo de transtorno aos atuais frequentadores do CSU e da Praça da Bíblia, mas que – depois de pronta – as melhorias serão definitivas e valerão a pena. “Pedimos desde já paciência a quem utiliza o CSU e a Praça, bem como aqueles motoristas e pedestres que circulam pela região diariamente. Obra sempre dá uma dorzinha de cabeça, mas como reza o ditado: o transtorno é passageiro, a benfeitoria não”, finaliza.

Texto: Waldiclei Barboza

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