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Durante a última semana ouvi os mais diversos tipos de comentários acerca de uma matéria veiculada em O Popular do Paraná sobre a renca de contratos emergenciais que a Prefeitura de Araucária firmou entre o início de 2013 e 2014. Grande parte deles, infelizmente, não estava disposto a discutir o problema que se tornou essas contratações sem licitação feitas pela administração do prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) e sim desqualificar aqueles que “ousaram” trazer o caso à tona e também aqueles que, diante do escândalo, tomaram atitudes.

 É triste ver que boa parte desses comentários partiu de pessoas de dentro da Prefeitura, próximas ao prefeito, muito provavelmente sem o conhecimento do chefe. Hoje, é fato que Olizandro está cercado de dois tipos de indivíduos: 1º) assessores preocupados com os rumos da administração e do grupo político no qual estão inseridos e; 2º) parasitas, incompetentes, incapazes intelectualmente de auxiliar a administração com boas ideias e que, por isso, se agarram as tetas da mãe Prefeitura para sugar tudo o que puderem antes que a leiteira seque por falta de cuidados.

Creio e torço eu que tenham sido os indivíduos do segundo tipo os responsáveis pelos boatos de que fulano só escreveu a matéria porque não recebeu “não sei o quê”. Ou que cicrano só foi parar na capa do jornal porque beltrano pagou uma reclamatória trabalhista contra O Popular e blah…blah e blah. Argumentos sem qualquer tipo de fundamento e que não colam mais. Recordo-me como se fosse hoje de que, quando na gestão que antecedeu a atual, denunciávamos alguns descasos de quem comandava o Município naquela oportunidade, a central de boatos não era muito diferente. Falavam que quem mandava e desmandava em O Popular era o prefeito atual e assim por diante. Ambos os boatos são produzidos por parasitas da administração pública, a única diferença é que os parasitas de hoje são diferentes daqueles de ontem, mas – na essência – são todos parasitas!

Embora num primeiro momento fique chateado com esses comentários, não os levo nada a sério e nem sinto qualquer tipo de vontade de revidar. Afinal, não há como esperarmos desses sanguessugas da administração algo muito diferente do que essa reação instintiva. São pobres almas desprovidas de muita inteligência, então só podemos perdoá-las. Então, podem continuar com a boataria, eu os perdoo. Porém, fiquem cientes de que estão perdendo um tempo precioso que poderia estar sendo dedicado para, sei lá, falar sobre futebol, pescaria…, já que essa de tentar desqualificar as matérias d’O Popular não cola mais. Já tentaram entre 2009 e 2012 e todos lembram o que aconteceu.

Comentários são bem vindos. Até semana que vem!

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