O presidente da Coordenação da Região Metropolitana, Omar Akel, afirmou à reportagem de O Popular na manhã desta segunda-feira, 27 de abril, que não há prazo estipulado pelo órgão para celebrar ou não um novo acordo com a Prefeitura de Araucária a fim de reestabelecer ou não a integração do transporte coletivo entre as duas cidades nos moldes anteriores a fevereiro.
Conforme Akel, na semana passada – de fato – ele se reuniu com o prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB) e com o diretor-presidente da CMTC, Sandro Martins, para uma conversa sobre o transporte coletivo entre Araucária e Curitiba e que uma das propostas que teria sido aventada pelo prefeito foi a de subsidiar parte dos custos com a retomada da integração, mas que ainda não há conversas mais aprofundadas sobre em que termos isso poderia ser feito. “Estamos em conversas com a Prefeitura de Araucária, por meio até da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDU), mas não se falou em prazos para definirmos essa questão”, disse.
Pressa
Sobre o assunto, Olizandro afirmou ao O Popular na noite de ontem que ele tem pressa em resolver essa situação e encontrar uma solução definitiva para o problema que se tornou a integração do transporte coletivo entre Araucária e Curitiba. “Eu tenho pressa em resolver essa situação, pois quem está sofrendo é a nossa população. Esta semana ainda precisamos avançar com essas negociações. Inclusive, pedi a ajuda dos nossos deputados estaduais para que possamos nos reunir com o governador ainda nessa terça-feira e resolvermos logo isso”, enfatizou.
Proposta
A proposta que Olizandro teria feito à Comec prevê que a Prefeitura arque com 50% do déficit gerado pela integração do transporte coletivo entre Araucária e a Capital. Isso, desde que a integração volte a ser como era antes de fevereiro. Ou seja, com os passageiros de Araucária pegando o Triar em seus bairros, indo até os terminais Central e Vila Angélica e lá conseguindo embarcar nos ônibus metropolitanos sem a necessidade de pagar uma segunda passagem. O mesmo aconteceria na volta desses usuários para casa.
Se o acordo avançar, haveria novamente a unificação das tarifas, que passariam a custar R$ 3,30 tanto nos ônibus do Triar como nos metropolitanos.
Texto: Waldiclei Barboza / FOTO: EVERSON SANTOS