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Recentemente os servidores de Curitiba enfrentaram forte repressão policial contra as medidas de ajuste fiscal, imposto pelo conjunto de leis que, entre outras questões, atacavam diretamente o funcionalismo municipal. Uma das medidas adotadas por Greca foi a alteração da data-base do mês de março para o mês de novembro.

Aqui Hissam copia o modelo de Greca e também envia projeto de lei que empurra a data-base de junho para novembro. Se Greca optou por encaminhar o denominado “pacotaço” de uma vez só, em Araucária, Hissam decidiu por parcelar os ataques.

Primeiro sangrou os aposentados, depois mudou para o menor valor possível o pagamento das indenizações judiciais, empurrando para precatórios os valores superiores a cerca de 5.500 reais. Agora pretende alterar para o final do ano, as negociações salariais.

Sem dialogo com os Sindicatos. De forma sorrateira. Prefeito parece temer a reação das categorias e age na surdina. Com a Câmara acomodada, através da distribuição de cargos, a velha política vem ganhando contornos complicados para toda a cidade.

Já no primeiro semestre de mandato, o empresário parece ter decorado a cartilha de carcomidos políticos da velha oliquarquia arau­cariense ou de figuras como Rafael Greca. Repete jargões como o “quem manda aqui sou eu e não os Sindicatos!” Esquece-se de quem realmente toca o serviço nos postos, nas escolas, nas obras, nos atendimentos diretos à população são servidores.

Olizandro e Rui apostaram em menosprezar os servidores e sofreram derrotas políticas monumentais. Hissam, infelizmente parece trilhar o mesmo caminho. Os Sindicatos têm a tarefa de organizar as categorias por melhorias na condição de salário, carreira e trabalho. Impulsionaremos as lutas contra ataques em doses únicas ou a conta-gotas.

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