Plenário da Câmara vira palco de pancadaria

No plenário, Clodoaldo (ao lado de PH) e Esmael (na outra ponta) são contidos pela turma do deixa disso
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No plenário, Clodoaldo (ao lado de PH) e Esmael (na outra ponta) são contidos pela turma do deixa disso
No plenário, Clodoaldo (ao lado de PH) e Esmael (na outra ponta) são contidos pela turma do deixa disso

A sessão plenária da Câmara de Araucária realizada na noite desta segunda-feira, 4 de maio, teve que ser encerrada após o vereador Esmael Padilha (PSL), inconformado com um insulto, partir para cima do vereador Clodoaldo Pinto Junior (PT).

A confusão começou na parte final da sessão, já no espaço destinado à explicação pessoal dos vereadores. Clodoaldo não gostou do fato de Alex Nogueira (PSDB), que presidia a sessão, ter aberto a palavra a Esmael. O petista alegou que Esmael não havia se inscrito. Alex explicou que peesselista havia sim solicitado a palavra. Inconformado, Clodoaldo ameaçou deixar a sessão. Neste momento, Esmael disse que Clodoaldo sempre fazia isso, falava o que bem entendia e na hora de ouvir saía como um “cachorrinho”.

Clodoaldo retrucou o edil e baixou o nível da conversa. Primeiro disse, que cachorro “era o pai de Esmael”, que não ouviu direito e questionou: o que você disse? Clodoaldo voltou à carga e soltou “cachorro é tua família”. Ao ouvir o insulto, Esmael levantou de sua cadeira, arremessou um objeto na direção do petista e foi pra cima dele, que recuou. Neste momento, a turma do deixa disso tentou apaziguar os ânimos. Esmael, no entanto, repetia insistentemente que Clodoaldo não poderia ter ofendido à sua família.

Cercado por edis e assessores, Clodoaldo voltou a ofender a família de Esmael, dizendo que o pai do vereador era um assassino. “Teu pai foi acostumado a matar bêbado”. A acusação revoltou Esmael, que novamente partiu com tudo para cima de Clodoaldo, mas não o alcançou, pois foi segurado por um grupo de pessoas que estavam no plenário. Esmael ainda arremessou um celular na direção do petista, mas o aparelho não acertou seu intento. Bastante alterado, Esmael afirmava que Clodoaldo não poderia ter ofendido seu pai, que já está morto há quatorze anos.

Ainda transtornado, Esmael repetia que uma hora Clodoaldo teria que deixar a Câmara e que ele estaria ali o esperando. Aos poucos, porém, a turma do deixa disso conseguiu acalmá-lo e ele deixou o plenário. Um pouco depois, saiu Clodoaldo.

Mais informações sobre o episódio em nossa edição de sexta-feira, 8 de maio. Em nossa página no Facebook, você confere alguns vídeos da confusão, gravados com um celular por nosso repórter Waldiclei Barboza.

Texto: Redação / FOTO: WALDICLEI BARBOZA

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