Guardas vasculharam o matagal, mas nada de concreto foi achado
A equipe de investigação da Polícia Civil de Araucária trabalha de forma incansável para desvendar o mistério do sumiço da garota Daniele de Almeida Prade, 20 anos, moradora do bairro São Sebastião, que está desaparecida desde o dia 26 de janeiro.
Segundo a polícia, o caso apresentou novas linhas de investigação a partir do novo depoimento da irmã da moça, Jéssica, de 16 anos, e da quebra do sigilo telefônico do celular de Daniele. Na quarta-feira, dia 26, equipes da Guarda Municipal fizeram buscas em um matagal localizado às margens da Avenida Manoel Ribas, próximo a rotatória do Jardim Maranhão, local onde havia a suspeita de ter um corpo enterrado.
“No matagal onde fizemos as buscas foi registrado o último sinal do celular de Daniele e ainda tivemos denúncias de populares, de que naquela área havia um forte odor de carniça. Encontramos vários objetos e roupas, etc dentro do mato, mas nada que pudesse estar relacionado a garota. De qualquer forma, vamos intensificar as investigações e nas próximas horas faremos buscas aquáticas no Rio Iguaçu, nas imediações do Parque Cachoeira, até a localidade de Campestre”, disse o GM Heinz, assessor de imprensa.
Ele pede o apoio da população, caso tenha alguma informação que possa contribuir com as investigações, poderá entrar em contato pelos telefones 153 (Guarda Municipal), 190 (Polícia Militar) e 3641-6000 (Delegacia de Araucária).
Depoimento
Outra linha de investigação que a polícia deverá seguir deverá partir do novo depoimento dado pela irmã da garota, Jéssica. Segundo o escrivão da DP, Luiz, a menina contou que ela e a irmã Daniele saíram de casa no domingo, dia 26, por volta das 20 horas e foram até a Happy Pizzaria. De lá, as duas teriam decidido ir até o Arena Clube, onde iriam se encontrar com um rapaz de nome Maurício, com quem Jéssica estaria se relacionando.
“Em um determinado momento da noite, Daniele estaria flertando com o ‘ficante’ de Jéssica, e isso a teria deixado furiosa. Por conta disso, as duas teriam brigado e se separado. Jéssica conta que achou que Daniele teria ido para casa, mas como ligou lá e os pais informaram que não estava, decidiu ir procurá-la no Bacana Lanches, no centro. Foi lá que ela foi encontrada pelos pais, escondida no banheiro. Todas as informações repassadas, mesmo que pareçam ser contraditórias com os depoimentos anteriores, serão investigadas”, disse o escrivão.
Populares também entraram em contato com a redação do Jornal O Popular comentando que assistiram a um vídeo que está circulando no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=YUxvP5Ur1oo), no qual Daniele teria sido vista entrar em uma igreja na ilha de Valadares, em Paranaguá, logo após ter desaparecido. Segundo o pastor do local, ela teria ficado na igreja por alguns minutos e depois saído em direção a uma mata. A Polícia Militar de Paranaguá fez buscas na ilha, mas nada foi localizado. As investigações seguem e mobilizam as polícias do Estado.