Com o fim do inverno e a chegada da primavera, começa a temporada das doenças relacionadas à estação, como rinite alérgica, asma, conjuntivite alérgica, entre outras. Embora considerada a estação das flores e do clima mais ameno, não é o que a previsão nos diz para este ano. Os dias tendem a ser bem mais quentes e algumas doenças que são mais comuns no verão, podem surgir por conta das alterações climáticas, como baixa umidade relativa do ar, variação de temperatura e altos níveis de poluição.
Entre as doenças podemos citar a desidratação, insolação, dengue, intoxicação alimentar, Hepatite A, doenças de pele, conjuntivite, micose, otite, infecção urinária, brotoeja, bicho de pé, que se somam às alergias em geral. Diante desse cenário, os cuidados com a saúde precisam ser readequados nas estações mais quentes, para atender às necessidades do nosso organismo.
O médico Emerson Albertasse, diretor técnico da Clínica São Vicente, diz que não podemos negligenciar os cuidados com a saúde durante o ano inteiro, porém na primavera (que tende a ser mais seca e quente) e no verão, é preciso ter uma atenção extra. Ele ainda faz um alerta e cita maneiras de evitarmos certas doenças, para mantermos nosso bem-estar e qualidade de vida.
“A variação da estação e da temperatura influencia nossa imunidade para adaptação do nosso corpo àquele período do ano. Na primavera temos as alergias, e no verão, por exemplo, as doenças já citadas e também o aumento da incidência de pequenos traumas, principalmente em crianças. Isso ocorre porque nos expomos mais, costumamos ficar mais agitados, consequentemente temos mais acidentes de moto e outros relacionados a pequenos traumas”, afirma.
O médico lembra ainda que as estações mais quentes afetam de forma diferente as pessoas, de acordo com suas faixas etárias. Os bebês e as crianças menores, por exemplo, são especialmente sensíveis ao calor. “As mães costumam dar proteção excessiva, aquecendo muito seus bebês e eles acabam sofrendo com isso. O excesso de roupas pode provocar algumas alergias. A recomendação é que bebês utilizem uma roupa semelhante as que os pais estão usando com, no máximo, uma peça a mais do que eles. Não é certo o bebê passar calor por um excesso de zelo”, explica.
É fundamental tomarmos diversos cuidados com a saúde das crianças e dos idosos nas estações mais quentes. Um deles é com referência à ingestão de líquidos. A percepção de sede nessas duas faixas etárias é diferente, o que pode provocar desidratação. Então, é preciso estar sempre monitorando esse aspecto.
“Sabemos que o idoso já é fisiologicamente desidratado, isso porque ao longo da vida a gente vai tendo uma desidratação fisiológica. O percentual de água do nosso corpo é menor na velhice do que na infância, e isso é gradativo ao longo de toda a vida. Então, uma dica especial para os idosos é reforçar a hidratação, tentar sempre bater a meta de água diária, que de uma forma geral seria dois litros por dia, mas isso é uma recomendação geral. O ideal é avaliar a quantidade necessária pelo nosso peso corporal”, orienta.
Dr Emerson Albertasse sugere cuidarmos para que a temperatura do ambiente esteja agradável, as roupas sejam frescas e a pele esteja protegida com protetor solar. “Consuma uma alimentação nutritiva e apropriada para essas épocas do ano, prefira fazer passeios ou saídas nos horários mais frescos do dia e sempre evite a exposição solar”, diz.
Serviço
Para agendar uma consulta com Dr Emerson Albertasse ou demais especialistas da Clínica São Vicente, entre em contato pelo telefone (41) 3552-4000 ou WhatsApp (41) 98780-1440.
Edição n.º 1434.