Sejamos colaborativos

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As recentes mudanças impostas ao mundo pelo surgimento do novo coronavírus servem para nos mostrar, mais do que nunca, que não é possível viver sem pensar e se preocupar com o próximo.

Mais do que um ensinamento cristão, o “amar ao próximo” é hoje condição sine qua non para nossa existência. Dependemos todos um dos outros para, na medida do possível, seguir vivendo ou pelo menos, tentando viver.

Ao longo dos últimos dias, por exemplo, vimos – mais uma vez – decretos que de certa forma nos impõem restrição de locomoção sendo editados por governos municipais e o estadual.

Para algumas pessoas restrições como essas parecem tolas, sem sentido, de difícil entendimento. Muitos formam suas próprias teorias, são capazes até de formar “teses” sobre o porquê das medidas que impõem horários reduzidos a estabelecimentos comerciais não terão resultado útil e por aí vai.

A verdade, porém, é que – reconheçamos ou não, concordemos ou não, aceitemos ou não – as autoridades que estão por trás desses decretos entendem mais do vírus, de aglomeração, de estoques, de leitos de UTI, de isolamento do que nós.

Salvo alguns negacionistas de plantão, os órgãos públicos são compostos de técnicos, estudiosos de sua área de atuação. São eles é que entendem, são eles é que têm os números que possibilitam uma análise global do comportamento em massa de nossa comunidade. É a eles que devemos confiar tal missão. E se eles entendem que o momento é de diminuir a locomoção das pessoas por meio de decreto é porque o pedido inicial de colaboração não deu muito certo.

Sejamos então mais colaborativos. Sejamos mais amorosos com os doentes, com os que estão na chamada linha de frente. Nos recolhamos agora, por mais que isso nos crie dificuldades futuras, para que quando tudo isso passar não precisemos lamentar – ainda mais – pela quantidade de vidas que estamos perdendo.

Publicado na edição 1219 – 02/07/2020

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