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Ao longo de seus mais de 20 anos de história uma das características mais importantes de O Popular foi a agilidade com que sempre deu resposta aos pedidos de informação feitos por nossos leitores.

Pedidos estes, diga-se de passagem, que chegam até nós pelos mais variados meios: carta, e-mail, whats, Facebook, Instagram e assim por diante. Justamente por conta desta agilidade e credibilidade construída ao longo das últimas duas décadas, sempre que as pessoas têm alguma dúvida com relação a algo que acontece na terra dos pinheirais é sempre às portas de O Popular que elas batem.

Nos últimos dias, por exemplo, em duas situações, foram dezenas as mensagens que recebemos em busca de informações acerca de sinistros que estavam acontecendo em nossa área industrial. No domingo, 18 de agosto, as sirenes da antiga FAFEN tocavam sem parar. Na segunda-feira (19) foi a vez de as chamas vindas da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) chamarem mais a atenção do que o normal.

Em ambos os casos foi O Popular quem primeiro noticiou com assertividade os motivos deste acontecimento. Notícias essas que trouxeram tranquilidade à nossa comunidade. Afinal, em tempos de desastres como o de Brumadinho, em que muito se falou das dificuldades de comunicação entre quem administrava a represa e os moradores residentes na área de influência da empresa, é até natural esse receio.

Porém, se por um lado é natural o receio, por outro, não é aceitável que a Petrobrás não disponibilize um canal de comunicação de fácil acesso e amplamente divulgado sobre aquilo que se passa nas unidades da empresa.
Nos dois casos deste final de semana mesmo, embora assertiva, as informações divulgadas pelo O Popular foram obtidas por fontes não oficiais, simplesmente porque a assessoria da Petrobras tem um tempo de resposta não compatível com a agilidade que certas notícias exigem.

Publicado na edição 1177 – 22/08/2019

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