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Três são condenados e uma é absolvida

Claudinei foi morto em 2001 após uma suposta briga de bar
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Claudinei foi morto em 2001 após uma suposta briga de bar
Claudinei foi morto em 2001 após uma suposta briga de bar

Entre os dias 13 e 17 de março, o Tribunal do Júri da Comarca de Araucária realizou uma espécie de mutirão para acelerar julgamentos que estavam pendentes. Cinco réus foram julgados, quatro deles receberam condenação e uma ré foi absolvida. No dia 13, Marcos Pereira da Silva, foi condenado a 12 anos de prisão pelo homicídio de Ivan Felipe Clésio Pereira, crime cometido em 21 de abril de 2005.

No dia 14 o réu foi Robson dos Santos Araújo, que pegou oito anos e oito meses de prisão em regime fechado pela tentativa de homicídio contra Silvana de Oliveira Andrade, em 6 de maio de 2013. No dia 15, Joriel Alves Cavalheiro foi condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato de Alda Aparecida Bruno, em 1º de novembro de 2001.

No dia 16, Carlos Alexandre de Lima pegou seis anos de prisão em regime semi-aberto pela morte, em 28 de novembro de 2008, de Claudinei Antonio Pedroso. No dia 17, Marlene Villar Aires foi absolvida do crime praticado contra José Carlos Sindeaux Aires, praticado em 5 de dezembro de 2001.

Relembre alguns crimes
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Alda foi assassinada a pauladas e seu corpo foi jogado em um matagal
Alda foi assassinada a pauladas e seu corpo foi jogado em um matagal

No dia 1º de novembro de 2001, por volta das 21 horas, Joriel Alves Cavalheiro, abordou Alda Aparecida Bruno em frente à empresa Synteko, no bairro Thomaz Coelho. Com o intuito de roubá-la, pegou um pedaço de madeira e desferiu inúmeros golpes na cabeça dela. Em seguida, roubou a quantia de R$ 50,00 e um relógio de pulso. Alda acabou morrendo em função das pauladas. Joriel também teria tido um relacionamento amoroso com a vítima. Após matá-la, abandonou o corpo em um matagal, mas ao sair do local, se descuidou e deixou cair a carteira com os documentos perto de onde estava o corpo. Isso fez com que a polícia desvendasse o crime rapidamente. Joriel foi preso e confessou ter matado Alda, mas não soube dizer os motivos.

No dia 6 de maio de 2013, Robson dos Santos Araújo, tentou matar a companheira Silvana de Oliveira Andrade com uma facada no pescoço enquanto ela dormia. A moça contou que dias antes do crime ela teria estranhado o comportamento do amásio, que andava muito nervoso. Isso causou estranheza, pois Robson nunca tinha erguido a voz pra ela e não gostava de discussões. Os desentendimentos entre o casal teriam começado quando a moça passou a cobrar uma atitude do compa­nheiro, que estava desempregado. No dia do crime, ela contou que ele acordou cedo e saiu de casa. À tarde, voltou bastante agitado e voltou a sair. Ela também teria saído com uma amiga e retornado para casa por volta das 2 horas da madrugada, mas o marido ainda não havia chegado. Ela foi deitar para dormir e perto das 3 horas da madrugada Robson chegou, querendo arranjar briga. Depois de uma discussão acalorada, Silvana teria ido se deitar e não consegue lembrar se cochilou ou não, mas quando se deu conta, sentiu algo quente na garganta: era um corte de faca. Ela conseguiu colocar a mão na navalha e evitar algo pior, no entanto, machucou toda a mão e cortou os dedos. Nesse instante, teria conseguido chamar o irmão. Quando este chegou, Robson fugiu.

Três dias depois do crime ele se apresentou na Delegacia, mas foi ouvido e liberado. Dias depois retornou à DP para pegar alguns pertences, mas estava com pedido de prisão decretado e acabou ficando detido.

Briga de bar

No dia 5 de dezembro de 2001, após visitar a filha de quatro anos no hospital, o me­talúrgico desempregado Claudinei Antônio Pedroso teria se envolvido em uma briga de bar e foi morto no final da madrugada do dia 28 de novembro de 2008, quando chegava na sua casa, na rua Francisco Drewniak, jardim Norma. Ele foi baleado na cabeça e levado pelo Siate para o NIS III, porém já estava sem vida. Segundo a esposa, José era um sujeito pacato, mas costumava ficar alterado quando bebia. Ele também gostava de frequentar bares e casas de amigos à noite. Nos bares, frequentemente arrumava algu­ma confusão, inclusive já tinha se envolvido em várias contendas por conta da bebida.

Poucas horas depois do crime, Carlos Alexandre de Lima, o “Pa­tinho”, que foi à júri, Alexsandro Ramos da Rocha, e Welinton Veiga do Prado, foram presos, acusados de participação no assassinato.

FOTOS: ARQUIVO / O POPULAR DO PARANÁ