Viver a vida é antes de tudo estar presente de corpo e alma num local no presente instante. Pode parecer óbvio a alguns privilegiados, mas para muitos a vida se tornou um fardo pesado pela impossibilidade da realização de simples vontades diárias acrescidas do stress de cada um em tempos de Covid-19.
Muitas vidas têm sido ceifadas nesta pandemia virótica e a vacinação passou a ser a esperança de todos de um retorno à normalidade. Nosso país está pagando com vidas o preço todo da condução deste processo pelo Governo Federal, responsável pela aquisição de vacinas no mercado mundial e com a CPI cambalachos e maracutaias tem vindo à tona pela exposição midiática das negociatas entre todos os elementos envolvidos, e muitas patentes fardadas se borraram nesta empreitada.
Coube ao governo de nossa cidade vacinar sua gente quando o Estado nos envia em lotes quase que diárias doses desta bendita vacina. Foi uma decisão genial a opção pelo Parque Cachoeira como centro da vacinação da população por sua localização estratégica e facilidade de acesso. Nosso Central Parque é lugar de exercitar a saúde por grande porção de araucarienses que vão ali fazer suas caminhadas diárias para melhorar a qualidade de suas vidas e agora passou a ser referencial devido essa injeção, que em muitos casos é um passaporte a liberdade.
Funcionários de vários setores da Prefeitura estão envolvidos na logística para que a vacinação ocorra dentro da normalidade e isto envolve o esforço pessoal de cada um, e especialmente de quem tem poder de intervir melhorando as coisas e é sensível à dor do próximo.
Texto: EDILSON BUENO
Publicado na edição 1270 – 15/07/2021